Militares de MS e os incêndios no Pantanal: avanços e desafios

Apesar da estiagem severa e dos incêndios que assolaram o Pantanal nos últimos anos, as ações de combate e prevenção têm mostrado resultados positivos. Um efetivo de 234 militares, atuando em parceria com diversas instituições, conseguiu reduzir em 21,1% a área queimada em relação ao ano anterior. No entanto, a ameaça ainda persiste, e os desafios para a preservação desse ecossistema único são inúmeros.

Desde abril, quando iniciou a operação, já foi contabilizado 2.331 o efetivo do Corpo de Bombeiros; 181 viaturas mobilizadas; 943 ações de combate; 614 ações de prevenção.

Pantanal – O Pantanal de Mato Grosso do Sul tem 9 milhões de hectares, correspondendo a 65% do total da região pantaneira que ainda se estende ao Mato Grosso, ao Paraguai e à Bolívia. O bioma passa pela pior estiagem dos últimos 70 anos.

Segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a área queimada em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso chega a 2.756.425 hectares de 1º de janeiro deste ano até 29 de outubro, redução de 21,1% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 3.493.275 hectares (considerada até então a pior temporada de incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul).

O boletim mostra também que, conforme os dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os focos de calor detectados via satélite chegam a 14.251 de 1º de janeiro até 29 de outubro, 32,4% a menos em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registrados 21.084.

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