A lei do Dossiê da Mulher Campo-grandense, criada pelo vereador Papy (PSDB), foi mais uma vez citada pela subsecretária de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini, durante o lançamento da Campanha Agosto Lilás 2024, nesta quarta-feira (7), na Casa da Mulher Brasileira.
“No evento de hoje, foi referida a nossa lei sobre o dossiê da mulher, uma importante lei de combate a violência contra a mulher porque traz números reais, indicativos para política pública sobre a violência contra a mulher. Eu fico muito feliz em contribuir com a nossa Capital nesse tema tão importante. Então nesse mês, você mulher, você da família possa sempre denunciar casos de violência contra mulher, seja moral, sexual, física, patrimonial e que nós tenhamos um mês para debater com a sociedade um assunto tão importante e pertinente”, afirmou Papy.
A campanha foi lançada para sensibilizar, conscientizar e engajar toda a sociedade na prevenção e eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra mulheres e meninas.
“Nós estamos extraindo isso dos registros dessa Casa, das entregas diárias ao bem receber, ao bem proteger, ao bem acolher essas mulheres. Aproximadamente, ao checar o dossiê, 50 mil mulheres ao longo desses 9 anos já foram atendidas pela Casa da Mulher Brasileira. Campo Grande tem violência como todas as outras cidades do nosso país e do mundo. A diferença é como nós enfrentamos o nosso problema . A diferença é que as mulheres têm um lugar para buscar ajuda, são estimuladas a buscar ajuda porque a sociedade já tem conhecimento do trabalho realizado nessa Casa”, disse a subsecretária.
O evento também celebrou os 18 anos de promulgação da Lei Maria da Penha, a principal Lei de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar do Brasil.
Durante todo o mês de agosto, serão desenvolvidas diversas atividades, como palestras, rodas de conversa e oficinas, em instituições públicas e privadas, com o objetivo divulgar a Lei Maria da Penha e sensibilizar a sociedade, pelo fim da violência doméstica contra as mulheres, num esforço coletivo, para que todas as meninas e mulheres possam viver sem violência, com dignidade e com plenas condições de exercício da cidadania.
FOTO: Eliza Mustafá/ Assessoria