Turistas nas Aldeias indígenas de Dourados

Segundo o idealizador e proprietário da empresa, Aparecido Lázaro Justiniano, a partir deste mês quando estes são retomados, será trabalhada uma divulgação maior dos roteiros que tem foco no público de outros estados, atraindo-os para que conheçam a cultura indígena de uma das maiores comunidades do país.

“Vamos divulgar em pontos estratégicos como nos hotéis e no aeroporto para chamar atenção dos visitantes para que conheçam um pouco dos nossos costumes e mais da cultura indígena”, cita Aparecido.

O turismo étnico objetiva preencher a lacuna que fica quando as pessoas vem de fora para eventos e ficam sem alternativas para passeio devido a falta de opções naturais nas proximidades. “O intuito é mostrar a valorização da cultura local, sendo uma opção a mais para o turista, visamos tornar essas visitas regulares”, cita.

Aparecido comenta que até houve procura no último mês, mas que em poucas pessoas e assim não foi possível “fechar” um grupo para que o passeio acontecesse.

“Houve solicitação de duas ou três pessoas, porém para poder realizar o passeio precisamos de um grupo com no mínimo seis pessoas já que envolve em média 15 indígenas que apresentam suas danças e artesanatos”, explica.

O passeio custa R$ 60 por pessoa e parte desse valor é repassado para os indígenas que na oportunidade também podem comercializar artesanatos produzidos na aldeia.

O roteiro começa na Praça Antônio João, região central da cidade, onde os turistas recebem informações sobre a história de Dourados e Mato Grosso do Sul. Do local, embarcam até a Aldeia Jaguapiru, no espaço conhecido como ‘Oca do Jorge’, que funciona como Casa de Reza.

No trajeto do Centro até a Reserva, um guia indígena explica ao grupo o que encontrarão quando chegar. Já no local estipulado, os turistas são recebidos por rezadores que os saúdam com uma pintura no rosto e falas em guarani.

Logo depois, são levados para dentro da casa onde assistem danças típicas, rezas e depois conhecem o artesanato trabalhado por eles . Os colares, chocalhos e pulseiras custam em média, R$ 10.

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