Zeca desmente fake News e confirma pré-candidatura ao Governo

Uma notícia publicada por um jornal eletrônico da Capital na manhã desta sexta-feira (24) surpreendeu a população e principalmente seu protagonista, o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. A publicação, com título afirmativo e sem citar qualquer fonte em seu conteúdo, trouxe esta manchete: “Zeca do PT desiste de candidatura ao Governo”.

Amigos, correligionários e até adversários políticos entraram em contato com ele para checar a veracidade da notícia. De pronto, Zeca informou tratar-se de uma fake News, salientando que sua pré-candidatura está mais consolidada que nunca, embora aguarde a manifestação oficial e regimental do partido. E assinalou não ter dado entrevista alguma sobre o assunto ou sequer feito um comentário que fosse sobre a hipótese de desistência.

O ex-governador indaga: “Como é que eu desisto de uma disputa que me vem dando índices bastante consistentes e num crescente nas pesquisas sobre intenção de voto? Como é que eu desistiria de colocar meu nome a serviço de um projeto ao qual tenho dedicado toda minha vida pública?”

Em seguida, acrescenta que está cumprindo as etapas iniciais para vitaminar sua candidatura. Supõe que uma contrainformação desta natureza “só pode ser obra de quem não deseja ter o PT na campanha”. Prefere, porém, não fazer qualquer especulação sobre quem teria interesse em atacar sua candidatura. “Eu não estou preocupado com isso, principalmente com esse tipo de ataque, de manobra rasteira, desqualificada, suja, feita por pessoas que, pelo visto, só agem nas sombras”, frisa.

ORGANIZAÇÃO – Zeca assinala que está percorrendo o Estado para organizar e preparar o PT e que nesse processo sente “uma estimulante motivação da militância, como há muito não se via”. Para ele, as instâncias partidárias saberão como conduzir o processo de elaboração do programa e homologação dos nomes que vão para as disputas majoritárias e proporcionais de 2022. Já faz, inclusive, a projeção de contar com a presença do ex-presidente Lula no primeiro semestre do ano que vem na arrancada de sua campanha pelo governo estadual.

“Não há e nem haverá de minha parte qualquer movimento no sentido de pôr o carro à frente dos bois. Vamos cumprir as etapas políticas e regimentais que o partido define e eu sigo conversando com as forças que fazem parte do campo democrático. Mas, assim: primeiro com a organização e o ajuste de unificação interna, para compactar a militância em torno do programa e dos nomes. Só depois disso vamos aprofundar o debate com outras forças políticas e sociais, em busca de um entendimento que tenha, como objetivo comum, enfrentar e derrubar esta ameaça fascista representada pelo desgoverno Bolsonaro, que vem empobrecendo os brasileiros e envergonhando o Brasil diante do mundo”, arremata.

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