Vale a pena utilizar o veículo como garantia de um empréstimo?

Especialista da Recovery explica vantagens e desvantagens desta modalidade de crédito

O empréstimo com garantia de veículo tem ganhado espaço entre as opções de crédito disponíveis no mercado. Com juros mais baixos e prazos ampliados, essa modalidade surge como alternativa viável para quem busca condições mais vantajosas. Mas será que compensa utilizar o carro como garantia?

Nesse tipo de operação, o automóvel é oferecido como garantia de pagamento e fica alienado à instituição financeira durante o contrato. Isso reduz o risco para o credor e permite ao cliente acessar taxas mais competitivas.

Para Renata Dorico, Gerente de Cobrança da Recovery, toda modalidade de crédito pode ser válida desde que o tomador compreenda as condições contratuais e esteja preparado para honrar os pagamentos. A especialista aponta como benefícios os juros reduzidos, prazos maiores e possibilidade de obtenção de valores mais altos. “Mas é fundamental estar atento: como o veículo é dado em garantia, há o risco real de perda em caso de inadimplência. Por isso, é essencial avaliar com seriedade o compromisso assumido”, alerta.

Etapas do processo

Simulação – Verificação inicial do valor disponível, taxa de juros e prazos.

Solicitação – Envio de dados pessoais e informações do veículo.

Análise de crédito – Avaliação do histórico financeiro e da capacidade de pagamento.

Avaliação do veículo – Definição do valor de mercado, que influencia no montante liberado.

Contratação – Liberação do crédito e formalização da alienação do veículo até a quitação.

Afinal, vale a pena? 

Mesmo com juros mais baixos, é essencial verificar se as parcelas do contrato são compatíveis com o orçamento, evitando sobrecarga financeira. O valor emprestado depende da cotação do veículo, o que limita o crédito disponível em casos de modelos antigos ou desvalorizados. Além disso, a depreciação contínua do bem e custos extras, como taxas de avaliação, seguros e encargos administrativos, podem elevar o Custo Efetivo Total (CET) da operação.

Apesar das condições muitas vezes atrativas, é uma modalidade de crédito que requer atenção. A inadimplência pode resultar na retomada do veículo pela instituição financeira, o que afeta diretamente a rotina do tomador. Esse procedimento é chamado de  alienação fiduciária e transfere legalmente a propriedade do carro ao credor como garantia da operação.

Com isso, antes de seguir adiante, o ideal é analisar com precisão o cenário financeiro atual e a real necessidade do crédito, considerando se essa é, de fato, a melhor alternativa disponível para cada caso. 

Sobre a Recovery

A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 132 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 30.7 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com 

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