União Brasil e PP fecham acordo de federação com Tereza Cristina no comando em MS

Depois de meses de negociação, a federação entre PP e União Brasil está prestes a ser concretizada com acordo fechado na quarta-feira (23). A expectativa é de que o anúncio seja feito no dia 29 de abril, próxima terça-feira, em Brasília (DF). As duas legendas passarão a se declarar “União Progressista” na campanha de 2026.

Em Mato Grosso do Sul, a federação terá o comando da senadora Tereza Cristina, vice-presidente nacional e presidente regional do Progressistas. A federação partidária determina que os partidos devem atuar juntos no Congresso, como uma única sigla, pelos próximos quatro anos, com divisão do fundo partidário, tempo de televisão e o mesmo programa.

A bancada sul-mato-grossense da federação será composta pelo deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) e a senadora Tereza Cristina. Na Assembleia Legislativa, será representada por Gerson Claro e Londres Machado, do PP, e Roberto Hashioka, do União Brasil.

Em cargo no Executivo, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), é o principal nome em MS, que teve como adversária a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) nas eleições de 2024. A ex-vice-governador já declarou que seguirá como oposição na Capital.

O desenho da federação PP e União Brasil prevê gestão compartilhada em nove estados, em modelo segundo o qual cada partido também teria o comando de nove estados cada um.

Além de MS, o Progressistas vai ficar com Acre, Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. O União fica com Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia.

Conforme desenho discutido pelos partidos, os dois dividiriam a gestão no Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

PP e União Brasil serão juntos a maior força da Câmara com 107 deputados. Atualmente, as maiores bancadas são a do PL, com 92 parlamentares, e a federação do PT-PCdoB-PV, com 80. Ter a maior bancada é importante, por exemplo, para ter preferência na hora de dividir o comando de comissões. O maior partido ou federação pode, entre outras medidas, escolher primeiro com qual comissão quer ficar.

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