Troféu Golden Night 2021 homenageará in memoriam o Ex Senador Ramez Tebet em evento de Gala

A Rede Agora de Jornalismo e o  Programa Conexão Cidade TV realizam em novembro a segunda Edição da Golden Night, evento que homenageará Personalidades de diferentes áreas que fizeram o ano de 2020/21 acontecer; tais como Empresários, Jornalistas, Políticos, Profissionais Liberais e Personalidades de Destaque. Este ano o Troféu levará o nome do Ex-Senador Ramez Tebet, uma justa e merecida homenagem in memoriam ao brilhante e arrojado Prefeito, Deputado Estadual, Governador, Senador e Ministro de Estado, que fez história e deixou um legado politico em nosso estado e também em nosso país.

A Comissão Organizadora do Evento agradece imensamente esta honra concedida de muito bom agrado pela Família do saudoso Senador Ramez Tebet, em especial a Senadora Simone Tebet que através de sua assessoria nos autorizou a fazer esta justa homenagem, colocando o nome do Senador Ramez Tebet no Troféu da Golden Night 2021, o evento acontecerá no dia 26 de novembro no Grand Mere Buffet nesta cidade de Campo Grande.

Biografia do Homenageado com o nome do Troféu da Golden Night 2021;

Ramez Tebet nasceu em Três Lagoas no dia 7 de novembro de 1936, filho de Taufic Tebet e Angelina Jaime Tebet, vindo de uma tradicional família árabe-brasileira de Três Lagoas, próxima a outras famílias como a de Martins Rocha. Ramez Tebet formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1959.

Casado com Fairte Nassar Tebet teve os seguintes filhos: Simone, Senadora da República por Mato Grosso do Sul; Eduarda, médica; e os gêmeos Rodrigo, professor, e Ramez, também advogado. Entre 1961 e 1964 Ramez exerceu o cargo de promotor público em sua cidade natal, Três Lagoas. Nos anos seguintes, dividiu-se entre a advocacia e o magistério.

Em 1975 foi nomeado prefeito de sua cidade natal. Como prefeito, suas maiores obras em Três Lagoas foram: a rodoviária municipal e o Ginásio de Esportes Cacilda Acre. Deixou o cargo ao ser empossado como secretário de Justiça do estado de Mato Grosso do Sul.

No ano seguinte, tornou-se deputado estadual na primeira legislatura, da então recém-nascida, Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Nesses anos como deputado estadual, foi o relator da constituinte e participou ativamente dos trabalhos de elaboração da primeira Constituição do estado.

Deixou a Assembleia Legislativa para ocupar a vaga de vice-governador de Wilson Barbosa Martins (PMDB) na chapa que seria eleita para governar o Estado na primeira eleição direta para os governos estaduais desde a implantação da ditadura militar. Em 14 de março de 1986, quando Wilson se afastou para concorrer ao Senado, Ramez assumiu o governo. Seu mandato se estendeu até 15 de março de 1987, quando deu a posse ao sucessor Marcelo Miranda (PMDB). Entre 1987 e 1989 atuou como Superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste, no Sudeco.

Ministro da Integração e presidente do Senado

Em 1994 foi eleito senador. Destacou-se no Senado brasileiro na presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito – que investigou o Poder Judiciário – e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. À frente desses cargos, investigou o episódio da quebra do sigilo do painel eletrônico do Senado em 2001 e o esquema de desvio de verbas da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Assim, levou à inédita cassação de um senador – Luís Estêvão, em 2000 – e à renúncia de outros três – Antônio Carlos Magalhães (PFL – BA), Jader Barbalho (PMDB-PA) e José Roberto Arruda (PSDB-DF).

Em junho de 2001, Ramez Tebet foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso como ministro da Integração Nacional, mas permaneceu no cargo somente três meses. Em setembro de 2001, com a renúncia de Jader Barbalho, um amplo acordo político de emergência resultou na saída de Ramez do ministério para ser eleito presidente do Senado, posição que ocupou até 1 de fevereiro de 2003, tendo dado no dia 1º de janeiro daquele ano posse ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

Em 2002 foi reeleito com a maior votação já obtida por um político de Mato Grosso do Sul – mais de setecentos e trinta mil votos. Nessa legislatura, esteve envolvido com temas importantes da agenda política nacional, como a Reforma Tributária. Foi, também, o relator da nova Lei de Falências.

Herança política

Segundo o senador Pedro Simon (PMDB-RS), Tebet havia sido uma das pessoas “mais corretas, mais dignas” que havia encontrado na vida pública. Ainda, apoiado pelos senadores Paulo Paim (PT – RS) e Mozarildo Cavalcanti (PTB – RR), disse que “nunca houve um problema nesta Casa (o Senado) sem que Tebet procurasse ajudar”. Citou, também, um exemplo de dedicação de Tebet: estando o último lutando contra o câncer, saiu do hospital diretamente para o Senado para discursar, mesmo fragilizado.

Ramez Tebet tinha a filosofia de que o Centro-Oeste era uma das mais importantes fronteiras para garantir o desenvolvimento sustentável do Brasil, pelas imensas potencialidades ainda não desenvolvidas de sua terra e de sua gente. Esse objetivo de desenvolver a região e, assim, o Brasil, foi o centro de toda a sua atividade pública, pelo que ele sempre trabalhou. Deixa, assim, seguidores no palco da política.

Sua filha Simone Iniciou sua carreira política em 2002, ao ser eleita deputada estadual de Mato Grosso do Sul com 25.251 votos, tornando-se a mulher mais votada para o cargo naquele ano.

Nas eleições municipais de 2004 se elegeu para o seu primeiro cargo majoritário, prefeita de Três Lagoas, sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo no município. Nas eleições municipais de 2008 reelegeu-se para o posto com mais de 75% dos votos.

Em 31 de março de 2010, renunciou à prefeitura para compor a chapa de André Puccinelli na eleição para o governo de Mato Grosso do Sul, na condição de candidata a vice-governadora. Vitoriosa a chapa, tornou-se a primeira mulher vice-governadora do estado. Entre abril de 2013 e janeiro de 2014, Simone chefiou a Secretaria de Governo.

Nas eleições parlamentares de 2014, candidatou-se ao cargo de senadora pelo Mato Grosso do Sul, sendo eleita em 5 de outubro. Nas eleições de 2018, Simone foi indicada candidata a governadora, porém, desistiu da disputa por questões familiares. Simone Tebet foi, ainda, diretora de assuntos municipalistas da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul e membro do Conselho de Representação do Centro Oeste da Confederação Nacional dos Municípios.

Atuação no Senado

Simone Tebet foi empossada como senadora de seu estado, em 1º de fevereiro de 2015. Em abril de 2018 foi escolhida líder da bancada do MDB no Senado Federal, a maior naquela casa. Cargo que desempenhou até janeiro de 2019. Em 2019, foi eleita presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a mais importante do Senado Federal, tornando-se a primeira mulher a presidir o colegiado. A indicação de Simone para a presidência da comissão foi bem aceita pelos colegas senadores, além de ter agradado ao Palácio do Planalto.

Em janeiro de 2021, foi indicada pelo seu partido para disputar a Presidência do Senado. Entretanto, o MDB, sigla a qual Tebet é filiada desistiu do lançamento da senadora para concorrer ao cargo, após sinalização do candidato adversário, Rodrigo Pacheco, para que a legenda ocupasse cargo de destaque na mesa diretora. Dessa maneira, a candidatura de Tebet passou a ser independente. Em 1º de fevereiro de 2021, Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado, com votos de 57 senadores, Tebet obteve 21, se posicionando em segundo lugar. Atualmente a senadora Simone Tebet vem se destacando nacionalmente na CPI da COVID19 com uma expressiva e atuante participação.

Foto: Ilustração/Convite Evento

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também