Trânsito causou 78 mortes Campo Grande durante o ano de 2016; maioria era motociclista

Dados divulgados pelo BPTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito) mostram que 78 pessoas morreram vítimas de acidente de trânsito em Campo Grande em 2016. Dessas mortes, 51% (40) foram constatadas ainda no local do acidente, sem chance de socorro médico.

Se comparado os dados de 2015 e 2016, é possível perceber que, este ano, houve uma queda de 18% em relação ao número de vítimas fatais no ano passado, quando foram registradas 96 mortes. Além disso, caiu em 25% o número de mortes constatadas no local do acidente, sendo 54 em 2015 e 40 em 2016.

Segundo o subcomandante do BPTran, Capitão Willian Silva do Nascimento, apesar da queda no número de vítimas fatais, toda morte é considerada um índice alto. “Trabalhamos para que não aja mais mortes em acidentes de trânsito e temos conseguido reduzir ano a ano. Em 2014 foram 112 mortes, este ano, o número já caiu para 78, que é uma queda considerável. Mas esperamos reduzir esses números ainda mais a cada ano”, comentou.

Em 2016, os meses com maior número de mortes devido a acidentes de trânsito foram outubro e novembro, com 11 vítimas fatais em cada mês. Em 2015, foram registrados, sete mortes outubro e outras sete em novembro, sendo que os meses com maior número de vítimas fatais foram em setembro, com 18 vítimas, seguido de julho, com 12 mortes.

A maior parte das vítimas deste ano estavam em motocicletas. Este ano, das 78 vítimas que morreram em acidentes de trânsito na Capital, 48% eram motociclistas. Foram 38 mortes ao longo do ano, sendo que 25 dessas vítimas morreram ainda no local do acidente. Já em 2015, foram registrados 59 óbitos de motociclistas, sendo que destes, 34 haviam falecido no local do acidente. Isso indica que houve, este ano, uma queda de 35% no número de mortes de motociclistas se comparado ao ano passado.

Em segundo lugar, o tipo de vítima que mais foi registrado no trânsito de Campo Grande era pedestre, com 15 mortes, seguido de oito pessoas que estavam em situação não informada, sete ciclistas mortos, três passageiros em banco traseiro, três passageiros de moto, dois passageiros em banco dianteiro, uma vítima que era passageira de ônibus e um motorista.

Já em 2015, em segundo no ranking das vítimas fatais, 20 eram pedestres, seis motoristas, cinco ciclistas, três passageiros em banco dianteiro, dois passageiros em moto e uma vítima em situação não informada.
 
Vias perigosas

Ainda conforme dados da BPTran, as vias onde acontecem a maioria dos acidentes de trânsito na Capital são as avenidas Afonso Pena – região central -, Ernesto Geisel – de norte a sul – e Duque de Caxias – região oeste de Campo Grande.

Conforme o subcomandante da Polícia de Trânsito, as avenidas não representam as vias onde ocorreram as mortes, mas sim onde ocorreram o maior número de acidentes em geral na Capital durante o ano de 2016.

Na madrugada desta segunda-feira (26), por exemplo, Cleuza Vilalba Queiroz, 57, morreu em acidente envolvendo uma Parati e o Corsa onde ela estava, no cruzamento da avenida Duque de Caxias com a rua Itatiaia, próximo à Base Aérea de Campo Grande.

Segundo informações do BPTran, o veículo Parati conduzido por um homem, que não teve a identidade revelada, seguia pela Duque de Caxias e o Corsa, conduzido por Reydson Vilalba Queiroz, que tinha Cleuza, Vânia de Sousa, uma adolescente, e outra mulher que não teve o nome divulgado, como passageiras, seguia pela rua Itatiaia, quando houve a colisão.

A Parati colidiu de frente com a lateral esquerda do Corsa. Cleuza morreu a caminho da Santa Casa de Campo Grande e outras três pessoas foram encaminhadas para o hospital. De acordo com a assessoria de imprensa do centro médico, Vânia não teve ferimentos graves e já recebeu alta.

Já Reydson está internado na ala verde do hospital e tem uma fratura no tórax e na costela, os médicos aguardam para fazer mais exames no paciente e ver a necessidade de uma cirurgia. Uma adolescente de 13 anos, que também estava no veículo, sofreu fratura na perna esquerda e na bacia e está internada na pré-ortopedia.

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