Riedel confirma simpatia por chapa Tarcísio-Tereza em 2026

Em entrevista à Veja, governador fala sobre a relação com Lula e como vai definir seu futuro partidário.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) defendeu, na entrevista que deu à revista Veja, uma chapa com o colega paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a senadora Tereza Cristina (PP), de vice, em 2026. Na sua opinião, mesmo inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro continua sendo uma grande liderança para a centro-direita. Ele salientou que além da chapa Tarcísio-Tereza, neste bloco ideológico há outros governadores como potenciais candidatos à sucessão presidencial.

Ao falar sobre possíveis candidaturas, considerou que a senadora Tereza Cristina também está entre as opções. “É um possível nome. Um nome nacional altamente qualificado, preparadíssima e que está dando uma grande contribuição para o o Brasil. Tem todas as condições de assumir qualquer candidatura numa majoritária nacional, seja para presidente, seja para vice, seja como for”, argumentou.

Gestão destacada
A revista citou o êxito da gestão tucana em Mato Grosso do Sul e a alta taxa de aprovação do governador. “Com mais de 75% de aprovação, segundo pesquisas recentes, ele comemora os resultados econômicos do estado – maior reduto do minguado PSDB atualmente -, puxado pelo desempenho do agronegócio e do turismo, e preconiza o incremento de parcerias público-privadas como motor para o crescimento”.

Riedel disse que a relação com o governo federal é boa, na medida que separa “muito bem” a crítica como oposição da agenda “propositiva” do presidente Lula. Mas criticou o desenfreado aumento de impostos, mencionando a alta do IOF. “O Brasil veio resolvendo seu problema fiscal em cima de aumento de tributos e acredito que não há mais espaço para isso. Precisamos liderar uma agenda de reformas, de reestruturação do gasto, para poder resolver o problema fiscal”, advogou.

Sobre a necessidade de mudar de filiação partidária, mostrou-se cauteloso. Admitiu ter convites de partidos como o PP e o PSD, mas disse estar “conversando e ouvindo a todos”. Mesmo com o fracasso da fusão do Podemos com o PSDB, garantiu ver espaço para a construção de alianças com outras legendas, como o MDB e o Republicanos. “O PSDB está em um caminho de consolidação de conversas que podem resultar numa força política importante. É fundamental o diálogo com partidos do mesmo espectro ideológico, que venham a colocar uma nova força política no cenário político brasileiro”, acentuou.

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