A rede de rádios Top FM, que já chega a 20 municípios do Estado, passou a contar com o reforço do experiente radialista Ricardo Ortiz. Ele é um profissional altamente conhecido, respeitado e faz parte da história do rádio sul-mato-grossense.
Com mais de 37 anos de profissão, a partir de agora Ricardo Ortiz passa a utilizar os microfones da Top FM para falar para o todo o Estado, para todo o Brasil, para todo o mundo e, como ele gosta de dizer, para todo o universo. “Eu que fico lisonjeado em trazer através das ondas do rádio um pouco da minha colaboração em nível de comunicação. Para mim, é uma satisfação ter esse privilégio de estar aqui na Rede Top FM. Quero dizer que vai ser algo maravilhoso”, declarou.
Com 54 anos de idade, Ricardo Ortiz explicou que o seu programa na Top FM irá ao ar todo sábado e domingo, das 11 às 14 horas. “Nós vamos trazer uma diversificação no campo do flashback, pois eu gosto muito e pesquiso muito. Eu perguntei ao Tony (Antonio Ueno, diretor do Grupo Ranking de Comunicação) se poderia mexer na programação e ele falou que era toda minha”, recordou.
O radialista acrescentou que há 37 anos algumas pessoas o acompanham no seu trabalho no rádio e hoje ainda tem uma questão institucional, pois é vice-presidente do Sindicato dos Radialistas de Mato Grosso do Sul e secretário-geral da Federação Nacional dos Radialistas. “Tenho uma formação na base de Direito, Letras e Jornalismo. Sou professor universitário hoje dentro do campo do Direito à Comunicação, que é a oratória jurídica. Pós-graduações e agora partindo para o mestrado na minha área mesmo, que é a questão do campo da oratória”, revelou.
Melhor veículo
Ricardo Ortiz destacou que o rádio é um veículo incrível e, por mais que se tenha o smartphone na mão, as pessoas navegam na Internet ouvindo o rádio. “Teve um tempo que as pessoas falavam que o rádio já era, que a televisão substituiria o rádio, que a internet substituiria a televisão e o rádio. Não aconteceu nada disso e nós estamos aqui hoje no rádio”, pontuou.
Ele deu como comparativo imediato o que aconteceu no Rio Grande do Sul, onde, devido às fortes chuvas, teve de cortar toda a energia e a Internet. “Os gaúchos ficaram no escuro e, então, o que eles fizeram? A primeira coisa que fizeram foi pegar radinhos de pilha e distribuir para a população para mandar informação através das ondas do rádio. Então, a radiodifusão, ela está aqui no nosso meio, no meio de quem nos ouve. E, mesmo sem energia, você tendo um receptor, que é um radinho de pilha, e termos uma antena, nós conseguimos transmitir informação e receber informação”, destacou.
O radialista ressaltou que essa conexão que o rádio permite também é incrível, e o Rio Grande do Sul teve esse momento. “Inclusive, na Segunda Guerra Mundial, quando alguns lugares estavam isolados, o meio de comunicação era o rádio. Uns aviões distribuíram milhares de radinhos de pilha para informar que a guerra tinha acabado. Hoje, essa guerra que está acontecendo lá entre a Rússia e a Ucrânia, temos lugares que ficam isolados, totalmente isolados, sem energia, sem nada, e o rádio também é a única forma de comunicação”, informou.
Por isso, conforme ele, é motivador fazer parte da equipe fabulosa da Rede Top FM, que é uma rádio que dá aquele aconchego e tem uma proposta diferenciada, trazendo profissionais de alto gabarito e permitindo interagir com os ouvintes de vários municípios. “Hoje, temos um veículo de comunicação que vai unir Mato Grosso do Sul. Temos outros veículos que fazem o mesmo, mas a Top FM vem com uma proposta muito forte e diferente”, argumentou.

De volta no tempo
Ricardo Ortiz pontuou que pretende fazer um programa de flashback que possibilite aos ouvintes voltarem no tempo. “A música tem esse poder. A pessoa ouve uma música que dá boas recordações, certo? Então vamos lá, nós estamos aqui em cinco pessoas, cada uma aqui tem uma música de preferência, você tem a sua, cada um tem a sua. Quando nós utilizamos a questão da musicoterapia, é quando você se reporta aquela música e diz, puxa, que saudade daquele tempo”, analisou.
Neste momento, completou, o cérebro da pessoa recebe algo bom que a música pode causar, que é benéfica para o coração. “Eventos que nós participamos há muitos anos, mas que carregamos para sempre com a gente. Você percebe que as músicas que nós ouvimos têm uma história por trás delas. Um exemplo é ‘Meu Erro’, dos Paralamas do Sucesso, que, quando foi composta por Herbert Vianna, ele namorava a Paula Toller, do Kid Abelha, e eles tiveram o fim do relacionamento naquele momento. Por isso, ele gravou essa música como uma forma de declarar para a Paula Toller aquele momento, aquele sentimento que estava tendo”, detalhou.
Ele acentuou que é nesse momento o público em geral percebe a letra reporta uma história de amor e isso é tocante, faz parte das nossas vidas. “E as pessoas também acabam conhecendo um pouco dessa história quando ligam o rádio no momento de nostalgia. Porque o fim de semana é sempre um momento de nostalgia, você quer se reencontrar, recarregar a bateria e a música tem esse poder também”, projetou.
Para finalizar, Ricardo Ortiz agradeceu a oportunidade de estar no grupo da Top FM. “Quero dizer primeiramente que, quando você intitula na tua vida algo bom, Deus também faz a parte dele, enviando um anjo para estar ao seu lado, para lhe dizer como fazer ou não fazer tal coisa. Ele coloca você, exatamente você, para fazer e interagir com as demais pessoas. E é assim, dessa forma, que nós vamos interagir através do nosso coração, mente e através da nossa boca, levando a palavra a cada um de vocês, no sentido de alegria, informação, entretenimento, musicalidade e, o principal, levando o amor no seu coração”, concluiu.
Ouça a Rede Top FM
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