O que fica?

O tempo passa a todo vapor e de repente quando percebe a infância se foi, a adolescência voou e a vida adulta chegou e com ela as responsabilidades por suas próprias escolhas.

O engraçado da vida que ela é uma escola e te coloca a prova em todos os momentos, você querendo ou não. Muitas vezes, por você dizer sim aos outros, você diz vários não a você mesmo e o tempo te mostra que esses não ditos a você fizeram com que se deixasse sempre para depois e quando começa a dizer sim ao que realmente almeja cessa a “liberdade” que as pessoas impõem em cima de você.

Você percebe que estar presente na vida dos outros e realmente ser notada e querida ali, não é da forma que você imaginava afinal você se esforçava demais para estar ali, num belo dia resolvi silenciar para “sentir” o quem você é realmente na vida daquele que você tanto quis honrar. 

Os dias passam como os meses também e o silêncio ainda continua e se você não “se fizer presente” descobre que sua ausência não foi notada então enxerga que sua presença nunca foi desejada. E o que fica?

Bom, fica a experiência que nem todos que você considera te consideram de volta. E que a maioria das coisas que se sujeitou até então de certa forma foi em vão pois queriam a sua utilidade e a capacidade de te fazer realizar a vontade dos outros. 

Não importa quanto tempo passe e a roda da vida gire, ninguém calçará os seus sapatos e saberá o que sentiu.

Então, tome cuidado com quem você permite sentar em sua mesa, para não se tornar “o jantar ou a sobremesa” daqueles que torcem por sua ruína.

Karol Costa

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