Especialista alerta sobre riscos do uso inadequado de medicamentos e a importância do descarte correto

Farmacêutica no Laboratório Teuto, Magali Tamas destaca o combate à desinformação como forma de reduzir a automedicação

Crucial para a saúde individual e coletiva, o uso racional de medicamentos ainda é algo distante para milhares de pessoas. Autoridades do Brasil e do mundo enfrentam desafios como a automedicação, o descarte incorreto e, principalmente, a desinformação.

Farmacêutica bioquímica e supervisora de treinamento no Laboratório Teuto, Magali Tamas alerta para os riscos dessas práticas e reforça a importância de ações conscientes para evitar danos à saúde e ao meio ambiente. “O uso inadequado de medicamentos pode causar alergias, intoxicações e até mascarar doenças graves, retardando diagnósticos importantes”, afirma.

A cultura da automedicação no Brasil é um problema antigo, agravado pelo fácil acesso a informações não confiáveis na internet. Por isso, destaca Magali, a desinformação é um problema a ser combatido. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca a desinformação como uma das principais ameaças à saúde global. Então, campanhas de conscientização sobre os riscos à saúde são essenciais”, completa.

Dados do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) mostram que, em 2014, 76% da população declarava se automedicar sem restrições. Em 2022, o número chegou a 89%. O levantamento ainda aponta os principais medicamentos usados por conta própria: analgésicos (64%); antigripais (47%); relaxantes musculares (35%) e remédios para ansiedade, estresse e insônia (6%).

“Um mesmo sintoma, como dor de cabeça, pode ter causas muito diferentes, desde estresse até condições graves como um AVC”, diz Magali. A farmacêutica reforça a necessidade de campanhas de conscientização e melhorias no acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) para reduzir a automedicação.

Descarte correto e logística reversa

Magali ressalta ainda que acumular medicamentos em casa pode levar ao uso inadequado e ao descarte incorreto, contaminando o meio ambiente. “O ideal é comprar apenas a quantidade prescrita e descartar os remédios vencidos em pontos de coleta específicos”, orienta.

O Laboratório Teuto participa de programas de logística reversa e incentiva a instalação de postos de coleta em farmácias. “Como fabricante de medicamentos, seguimos todas as determinações legais, com pontos de coleta para os colaboradores e incentivo à instalação desses pontos em farmácias e drogarias, onde os consumidores podem descartar de forma segura seus medicamentos”, frisa.

Sobre o Teuto

Há quase oito décadas no coração do Brasil, com o mais completo parque farmacêutico da América Latina e solução completa em saúde, o Teuto é referência para o mercado nacional e internacional. A companhia, que é sinônimo de qualidade e confiança, proporciona mais qualidade de vida aos seus fornecedores, colaboradores, clientes, parceiros, pacientes e sociedade, por meio da excelência na pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de seus produtos, e valoriza a responsabilidade socioambiental, reafirmando o slogan “Se é Teuto, é de confiança”.

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