Entrevista com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro na Rede Top FM

No páreo, Gerson defende direito da federação União Progressista ter candidato ao Senado

Ao participar da estreia do programa “A Banca”, do Rede Top FM, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado estadual Gerson Claro (PP), defendeu o direito da federação União Progressista, formada pelo PP e União Brasil, ter um candidato ao Senado Federal nas eleições gerais do próximo ano.

“Eu acho que candidatura nenhuma pode ser individualista. Por isso, penso que o PP, junto com o União Brasil, através da federação União Progressista, tem tamanho suficiente para disputar uma vaga ao Senado. E essa é uma conversa que está sendo feita com as grandes lideranças aqui do Estado, como o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a nossa senadora Tereza Cristina (PP) e o governador Eduardo Riedel (PSDB). Eles estão dialogando diariamente sobre isso”, declarou.

Gerson Claro completou que, obviamente, se dependesse apenas dos prefeitos do PP e dos vereadores do PP e do União Brasil, ele já seria o candidato a senador.

“Se nós conseguirmos a convergência e o nosso nome for assim, vamos dizer, abençoado, for aclamado para ser o candidato da federação, não é mais só do PP, eu estou à disposição e quero contribuir com o nosso Mato Grosso do Sul e com o Brasil, com esses grandes temas que afligem o Brasil atualmente”, assegurou.

No entanto, o parlamentar voltou a dizer que o que pesaria mesmo é a decisão do grupo político. “A decisão é política e é dessas lideranças que já citei”, afirmou.

Estádio Morenão

O presidente da Assembleia Legislativa também falou sobre a situação do Estádio Morenão. “O povo quer ouvir uma coisa e tem que falar outra, mas a gente tem que ter a obrigação de falar a verdade com a população. Eu entendo o anseio da população sul-mato-grosso, principalmente dos desportistas, de querer ver o Morenão, mas não é bem assim”, alertou.

Gerson Claro revelou que participou de uma reunião e o pessoal já estava arrumando o gramado do estádio. “Aí me passaram um documento em que tinha uma autorização do governo federal para estudo da delegação. Não era a delegação, então, assim, eu falei, ó, gente, me desculpe, eu não quero jogar água fria em ninguém, mas o governo está autorizando apenas estudar a delegação para concessão. Só um estudo para concessão demora anos”, argumentou.

Ele explicou que serão feitos estudos preliminares para saber quanto vai custar, o que vai ser aplicado e como vai prospectar a empresa que vai investir após assumir a concessão.

“Então, uma coisa é você ceder o estádio para você fazer uma reforma e usar, outra coisa é um estudo para fazer uma concessão. E o que eu vi no documento é um estudo de delegação para uma concessão. E aí, me desculpa, eu não tenho expectativa para essa concessão, de coisa de menos de cinco anos, sendo otimista, e, sendo pessimista, é mais do que isso”, assegurou.

O deputado estadual completou que resta saber o seguinte: a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) vai autorizar a fazer investimentos e ceder o Morenão para ser explorado comercialmente? “No modelo que está apresentado e eu não tenho expectativa para pouco tempo não”, projetou.

Assista a entrevista completa pelo link:

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