Eleições 2022: Marquinhos Trad pode desistir de disputar o governo de Mato Grosso do Sul

Faltando poucos dias para uma decisão final, Marquinhos Trad, pode abandonar o projeto de ser candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. Em outubro de 2021, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab anunciou uma possível candidatura do atual prefeito da Capital.

Para concorrer ao governo do Estado, Marquinhos Trad tem que renunciar ao cargo de prefeito e ficar no sereno, e isso é um dos empecilhos que tanto atormenta o chefe do executivo municipal.

Veja alguns motivos que podem levar Marquinhos Trad desistir:

– Acreditava que André Puccinelli fosse ficar inelegível devido os processos que respondia (ou responde) na justiça. O que aconteceu foi justamente o contrário, a maioria das acusações caíram e o ex-governador continua firme e forte na pré-campanha e divide muito os votos na maior base eleitoral de Marquinhos Trad, a Capital.

– Contava com a desistência da pré-candidatura de Rose Modesto, que a ela não se visibilizaria, que não teria partido de peso para concorrer ao governo. A deputada bateu o martelo e mantém o objetivo de oficializar sua largada eleitoral em fevereiro, e tem dialogado com quatro partidos para uma possível disputa; União Brasil, Podemos, Republicano e o PSC. Rose também tem sua maior base eleitoral em Campo Grande, e isso vai dividir ainda mais os votos dos eleitores da Cidade Morena.

– Não imaginava na consolidação da pré-candidatura do ex-governador Zeca do PT. O ex-presidente Lula, que vem liderando as pesquisas em nível nacional, está dando todo incentivo ao “companheiro Zeca” para o enfrentamento eleitoral de 2022, em Mato Grosso do Sul.

– Sem harmonia e com sinais de rompimento com às grandes lideranças políticas do Estado, Marquinhos Trad (PSD) tem afirmado que refutaria composições com os ex-governadores Zeca do PT, André Puccinelli do MDB, Rose Modesto que deve se filiar ao União Brasil e ainda com Azambuja do PSDB. O prefeito enfatizou que pretende caminhar sozinho no seu projeto.

– Marcos Trad (PSD) está a dois anos sem dar reajuste aos servidores públicos municipais, e afirmou recentemente que podem ficar sem reajuste salarial também em 2022, ou seja, três anos consecutivos sem aumento. De acordo com Trad, não há receita na municipalidade para aumentar os vencimentos dos funcionários. Ser candidato com mais de vinte e cinco mil servidores contra, não vai ser fácil.

– O prefeito é pouco conhecido no interior e não tem time político. O seu partido, o PSD conta apenas em Mato Grosso do Sul, com um senador, um deputado federal, um deputado estadual (que provavelmente não fica no partido), poucos vereadores e somente três prefeitos que podem abandonar o barco e seguir outros rumos. Fora o PSD, Marquinhos Trad conta hoje somente com um partido sem expressão, o Patriota do deputado Lídio Lopes.

O tempo é o senhor da razão, e o dia dois de abril, está logo ali. O prefeito Renuncia e vai para o embate, ou amarela de vez.

Como diz o ditado: “Na política tudo pode acontecer, inclusive nada”.       

Estamos de olho!

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