É proibido morrer? cemitérios públicos da Capital estão parecendo uma Sucupira ao contrário

Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo) foi candidato a prefeito do município de Sucupira (cidade fictícia) e se elege com o slogan “Vote em um homem sério e ganhe um cemitério”. O problema é que não morria ninguém para que a obra fosse inaugurada… Bem esta história muitos já conhecem.

No município de Campo Grande, está acontecendo ao contrário. Com a alta demanda de enterros em decorrência da pandemia de Covid-19, os três cemitérios públicos estão entrando em colapso. 

Segundo o administrador dos cemitérios municipais, Marcelo Barbosa, a abertura de vagas nas unidades do Santo Antônio, Santo Amaro e São Sebastião (Cruzeiro) depende da retomada de lotes não adquiridos pelas famílias de pessoas que foram sepultadas nos locais. 

Apenas no São Sebastião ainda é possível encontrar novas covas. Barbosa explicou que os familiares têm cinco anos para comprar o espaço. 

O problema de falta de espaço em cemitérios públicos da Capital já não é novo. As vagas social é destinada às famílias carentes, que não têm condições de arcar com sepultamento em cemitério particular e que não têm gavetas nos cemitérios públicos de Campo Grande – Santo Antônio, Santo Amaro ou Cruzeiro.

No caso do Santo Antônio, não há nem espaço para estes sepultamentos sociais, sendo somente permitido para quem tem gavetas nos locais.

O cemitério do Cruzeiro fica na Avenida Cônsul Assaf Trad, no bairro Mata do Jacinto e tem 143,7 mil m². Existem 29.450 sepulturas no local.

Paulo Gracindo (in memoriam) deve estar rindo de tudo isso em algum lugar…

Fonte: Correio do Estado/G1/Prefeitura de Campo Grande

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