Os dados da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin) apontam que, em 2017, a dívida do município era de R $ 430 milhões e, em 2020, conforme o Tesouro Nacional, passou a R$ 709 milhões. A pasta é comandada por Pedrossian Neto.
Com falta de equilíbrio fiscal, o Município de Campo Grande se mantém classificado como “mau pagador” desde 2017. Segundo as informações do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais do Tesouro Nacional, a capacidade de pagamento (Capag) da Capital segue com nota C, em uma escala de A a D.
A avaliação é realizada segundo o ano-base de 2020, mas com validade para 2021.
Conforme os dados, em 2016, a cidade era classificada com a nota B, ou seja, tinha uma capacidade maior de honrar seus compromissos. Ainda de acordo com o relatório, a avaliação tem por objetivo de apurar a situação fiscal dos entes subnacionais com base na relação entre as receitas e despesas e na situação de caixa.
Na prática, isso significa que a Prefeitura de Campo Grande terá mais dificuldade para a tomada de empréstimo. “A Capag foi formulada para mensurar o risco de crédito para o Tesouro Nacional decorrente de novos empréstimos com garantia da União”, detalhou o relatório divulgado no mês passado.
Um ente bem avaliado pelo Tesouro Nacional é considerado bom pagador e pode acessar financiamentos com juros mais baixos, especialmente, por contar com a União como seu garantidor. Os demais entes, classificados com notas C ou D, considerados de alto risco e não precisar do mesmo benefício.
Para sair da classificação de mau pagador, o município precisa melhorar o indicador de poupança corrente. “Falta poupança da receita corrente líquida. Do total que você arrecada, você tem que poupar pelo menos 5%, a gente não poupa isso tudo ”, avaliou Pedrossian Neto.
CAPA DO CORREIO DO ESTADO
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