Deputado João Henrique quer dose adicional para quem não produziu anticorpos

Graças a um ofício enviado pelo deputado João Henrique (PL) ao Governo Estadual no ínicio do ano, e da rápida ação das autoridades, os idosos foram vacinados contra a Covid-19. Pessoas com comorbidades também foram contempladas. 

E, hoje, o deputado dá um novo passo em direção à proteção total deste público. Ele protocolou na Assembleia Legislativa de MS um projeto de lei que solicita a disponibilização de dose adicional de vacina contra a Covid – 19, em todo o Estado, caso estas pessoas comprovem a ausência de anticorpos após as duas imunizações.

“É preciso dar atenção a casos como estes. Vacinas servem para treinar o sistema imunológico na resposta a um invasor que pode causar doenças. Quando o organismo humano recebe uma vacina, o corpo dá início a um processo de geração de memória imunológica que vai proteger o vacinado contra futuros ataques. É por isso a importância de uma dose adicional para aqueles que receberam as duas imunizações, mas perderam a imunidade após as duas doses da vacina contra a Covid-19”, explica o parlamentar.

Porém, para que o idoso ou a pessoa com comorbidade, já vacinados, possam receber esta dose adicional será obrigatória a apresentação de exames que comprovem a ausência de anticorpos.

Estudo conduzido por cientistas da USP, Unicamp, Universidade de Oxford, entre outras instituições, sugere que algumas variantes podem driblar a capacidade neutralizante dos anticorpos produzidos tanto por quem já pegou Covid-19, como por quem já recebeu duas doses. E que talvez seja necessária a aplicação de uma dose de reforço. 

A lei n. 10.741, de 1° de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, assegura em seu artigo 3° que o Poder Público deve assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida e à saúde.

“Enviamos um ofício ao Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Rezende, fazendo esta solicitação, uma vez que se para as pessoas saudáveis o vírus já é uma ameaça, ele se torna pior para os idosos e para aquelas pessoas com doenças crônicas ou comorbidades”, diz o deputado. 

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