Brasil ultrapassa 246 mil mortes pela Covid-19

O Brasil ultrapassou 246 mil mortes por Covid-19 neste sábado. Nas últimas 24h foram registrados 1.051 óbitos, elevando para 246.006 o total de vidas perdidas desde o início da pandemia. A média móvel foi de 1.051 mortes, 5% maior do que o cálculo de 14 dias atrás. São 30 dias consecutivos de média móvel de óbitos superior a mil.

Desde as 20h de sexta-feira, 56.572 novos casos foram contabilizados, totalizando 10.138.265 infectados pelo coronavírus. A média móvel foi de 46.716 diagnósticos positivos, 2% maior que o cálculo de duas semanas atrás.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Quase 7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo território nacional. Foram 5.811.528 de imunizantes aplicados (55.028 nas últimas 24h) em 1ª dose até agora e 1.115.832 em 2ª dose (64.426 nas últimas 24h). Apenas 2,74% da população brasileira recebeu a 1ª dose enquanto que 0,53% recebeu a segunda.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Dúvidas sobre vacinação
Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) na manhã desta sexta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que serão entregues 4,7 milhões de doses até o dia 28 de fevereiro e que todas as doses devem ser aplicadas, alterando a orientação do governo de reservar vacinas para segunda dose. No entanto, algumas prefeituras afirmaram que devem esperar ainda para fazer mudanças na estratégia.

A prefeitura de São Paulo e o governo estadual informaram que vão aguardar a publicação de uma norma técnica do Ministério da Saúde e a confirmação de que haverá vacina suficiente para todos antes de mudar o critério de vacinação e abrir mão de reservar a segunda dose das vacinas do Programa Nacional de Imunização.

Segundo informações do G1, seis capitais já suspenderam a aplicação da primeira dose por falta de vacinas: Salvador (BA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) informou por e-mail que já vinha usando a reserva de segunda dose desde o início da campanha de vacinação. Mas que, no momento, tem apenas 77 mil doses ainda no estoque central destinadas à segunda dose, que já está sendo aplicada nos primeiros grupos vacinados em janeiro. Essas doses serão consumidas nos próximos dias.

O Globo

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