Cada vez mais sob os holofotes, a Fundação de Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud) é alvo de preocupações por parte do vereador Márcio Pudim (PSDB). Conforme reportagem recente, a instituição enfrenta “um cenário crítico, com uma dívida que ultrapassa R$ 77 milhões”. Essa cifra é ainda mais preocupante quando os repasses regulares são considerados. De acordo com o parlamentar, o relatório financeiro do primeiro trimestre de 2023, emitido pelo Executivo, revela déficit mensal de R$ 4 milhões.
Em busca de soluções, mais transparência e responsabilidade nas operações, Pudim não apenas chama a atenção para a urgência da situação, mas resgata a importância do papel do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), que fiscaliza a fundação, em consonância com a Lei Complementar 245/14. Ele aproveita essa normativa para, por meio de indicação apresentada na última sessão ordinária, solicitar que o TCE repasse cópias integrais das prestações de contas da Funsaud, desde sua criação.
As informações contidas nos documentos do TCE serão essenciais para permitir que os cidadãos compreendam a extensão da crise e suas possíveis soluções. Ainda segundo o psdbista, “a população anseia por respostas claras e efetivas sobre a situação da Funsaud, especialmente diante dos números, que apontam para uma realidade financeira tão preocupante”. Em breve, com os papéis em mãos, Pudim objetiva “medidas concretas para garantir que a saúde pública seja efetivamente priorizada”.
Esforço conjunto Os deputados estaduais Zé Teixeira e Lia Nogueira, correligionários de Pudim, debatem sobre a crise da saúde pública em Dourados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). “No ano passado, o então governador Reinaldo Azambuja, por mobilização de vereadores e deputados estaduais, disponibilizou mais de R$ 70 milhões de socorro à saúde em Dourados. E, ainda assim, a Funsaud continua capengando”, disse Nogueira durante sessão.