MS no topo da geração de empregos a nível nacional

Desempenho do agronegócio e obras da fábrica da Suzano ajudaram a movimentar a economia do Estado

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Mato Grosso do Sul se destacou, junto de outros três estados, por encerrar 2022 com uma taxa de desocupação abaixo de 4%.

MS teve uma taxa de desemprego de 3,5%. Mato Grosso registrou taxa de desocupação de 3,5%, Santa Catarina 3,2 e Rondônia 3,1%.

A pesquisa aponta que um dos principais fatores para o baixo saldo de desemprego nos estados se dá por conta do bom desempenho do agronegócio nos últimos anos, o que ajudou a estimular a economia local.

“De um modo geral, são Estados com um conjunto de atividades relacionadas ao agronegócio”, afirmou o coordenador da unidade de economia, estudos e pesquisa da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Ezequiel Resende.

Um dos destaques sul-mato-grossenses é a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, que em seu pico deve criar 10 mil empregos diretos.

Para garantir o funcionamento da planta, a empresa começou a treinar profissionais locais para trabalhar na nova planta, com 198 pessoas já sendo capacitadas, com 133 já praticando na unidade de Três Lagoas.

“Se você não qualificar a mão de obra, você não tem de maneira geral”, afirmou Mauricio Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelas obras de implantação da nova fábrica.

Ezequiel destaca ainda que, além da fábrica de Suzano, o Estado tem aproveitado um bom momento na área do agronegócio. “São (destaques os) segmentos vinculados à produção de soja, milho, celulose e até de minério de ferro. E esse conjunto de atividades vem apresentando um bom desempenho há algum tempo”, explicou.

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