Dakila Pesquisas avança na construção do “carro voador”

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Estamos entrando em uma nova era da humanidade, marcada por inovações tecnológicas que antes só existiam na ficção científica. Entre essas revoluções, o conceito de carros voadores emerge como um símbolo de um futuro que já começa a se materializar. Por décadas, o sonho de veículos que desafiam a gravidade habitou a imaginação popular, representando a promessa de uma mobilidade mais rápida, eficiente e menos dependente das infraestruturas terrestres tradicionais.

À medida que avanços em engenharia, inteligência artificial e energia renovável convergem em uma visão de um mundo onde os carros voadores se tornam uma realidade cotidiana cada vez mais próxima. Essas inovações não apenas transformarão a maneira como nos deslocamos, mas também redefinirão nossa relação com o espaço, o tempo e os recursos do planeta, sinalizando o início de uma nova era para a humanidade.

Nos dias 20, 21 e 22 de agosto passados, Cuiabá–MT foi palco de um dos maiores eventos das Américas: o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil e Mercosul. O evento teve como tema “A tecnologia que gera sustentabilidade”, destacando a importância da inovação para o futuro do agronegócio. Dentre os diversos expositores do evento, o Ecossistema Dakila apresentou o eVTOL, um veículo voador, e o drone agrícola, ambos em parceria com a VoeMtx e a Vertical Connect.

Dakila Pesquisas investe em tecnologias como essa para primordialmente beneficiar e agregar nas pesquisas da empresa, como as que estão em andamento referente a RATANABÁ e Caminhos do Peabiru. O veículo voador auxiliará a equipe a acessar áreas as quais um helicóptero não conseguiria devido ao seu tamanho. O “carro voador” de Dakila é movido a bateria, facilitando no momento da recarga, diferentemente de um helicóptero que necessita de um combustível específico e difícil de encontrar além de gerar um gasto mais alto, fornece uma logística mais eficiente devido a sua leveza e fácil manutenção. No entanto, nas questões de autonomia de voos e capacidade de carga, os veículos voadores ainda apresentam resultados inferiores a de um helicóptero.

Urandir Fernandes de Oliveria, CEO do Ecossistema Dakila, foi entrevistado no Podcast Pé na Areia, transmitido ao vivo durante o evento, e foi questionado sobre quais foram suas primeiras impressões. “Vinte e quatro anos nesse sonho que virou realidade, então ver esse ‘bebê’ já voando é algo fenomenal. É uma sensação de dever cumprido, sensação é espetacular com a realização”, ressaltou Urandir.

Carlos Mello, um dos diretores da Vertical Connect, também presente na entrevista, apresentou ao público os dados técnicos referentes ao eVTOL, nomeado de Genesis X1. “A aeronave possui 4 lugares, com uma autonomia de 30 a 40 minutos de voo (que para o voo urbano é algo fantástico, lembrando que ao longo do tempo à bateria evoluirá). Ela possui um sistema de gerenciamento que controla não só o deslocamento mas também os motores. Terá uma velocidade de 100/120 no máximo 150 km/h, sua estrutura é de inteira de fibra de carbono (desde as suas células, seus braços que suportam os motores até o trem de pouso), e o mais importante é que estamos falando de uma aeronave praticamente 100% brasileira e em questões de segurança o projeto já possui paraquedas balístico”, destacou.

Associados de Dakila Pesquisas presentes experienciaram voar no helicóptero da GoldAir Táxi Aéreo em parceria com a VoeMtx que num futuro próximo aceitará pagamento por meio do Criptoativos BDM Digital.

Nos anos 2000 o Projeto Portal, atual Dakila Pesquisas, desenvolveu um protótipo de aerodisco, movido 99% a gás hélio. Porém, devida a falta de recursos tecnológicos da época, o projeto foi parcialmente adiado.
 
Carro voador desenvolvido por Dakila Pesquisas promete revolucionar mobilidade urbana no Brasil

O veículo, batizado de “carro voador”, é fruto de anos de estudos tecnológicos e promete revolucionar a mobilidade urbana no país. Segundo os idealizadores, a criação tem como objetivo proporcionar uma nova forma de deslocamento, mais rápida e eficiente, principalmente para grandes centros urbanos. O veículo atual utiliza um sistema de propulsão diferenciado, baseado em energias alternativas e tecnologia de levitação magnética, o que, segundo a equipe, elimina a necessidade de combustíveis fósseis e reduz significativamente a emissão de poluentes.

Tecnologia e inovação brasileira
A equipe de engenheiros e cientistas de Dakila Pesquisas afirma que o carro voador possuó tecnologia completamente desenvolvida no Brasil. “Este é um avanço que coloca o país na vanguarda da inovação tecnológica mundial”, disse Urandir Oliveira durante a apresentação do projeto. Entre tantos detalhes, é projetado para decolar verticalmente, evitando a dependência de pistas longas e permitindo maior flexibilidade em ambientes urbanos densos.

Impacto na mobilidade

A principal promessa do “carro voador” é desafogar o trânsito das grandes cidades, proporcionando uma alternativa aos congestionamentos e à limitação do transporte terrestre. “Imaginamos um futuro em que as pessoas possam se deslocar pelo ar, com mais liberdade e rapidez”, acrescentou Oliveira. Ele também destacou que o carro voador deve ser acessível a diferentes faixas de renda, uma vez que pretende democratizar o uso da tecnologia. No entanto, o projeto ainda precisa passar por regulamentações e adaptações para garantir a segurança e o controle aéreo.

Perspectivas para o futuro

A expectativa é que o carro voador comece a ser comercializado nos próximos anos, colocando o Brasil entre os pioneiros na criação de veículos aéreos para o público. A equipe de Dakila Pesquisas continua trabalhando para otimizar a tecnologia e garantir que o veículo atenda aos mais altos padrões de segurança.

Com essa iniciativa, o Ecossistema Dakila se firma como uma das principais referências em inovação no Brasil, trazendo uma proposta que pode transformar a forma como as pessoas se locomovem no futuro.
Para os primeiros meses do ano, se espera a “lberação” da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – a autorização para os testes finais tripulados, que deverão acontecer em Mato Grosso do Sul.

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