Curiosidades no plantio, manejo e colheita do café são temas de curso oferecido pelo Senar/MS

O assunto da semana é grãos, mas desta vez não vamos falar de soja ou de milho. O protagonista de hoje é o café, atividade que, mesmo inicial, tem conquistado produtores rurais que buscam ampliar o rendimento da propriedade. Para atender este público, o Senar/MS tem em seu portfólio cursos voltados para o Cultivo do Café. Este é o tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (16).

A terra boa e o clima favorável em boa parte do estado são características que contribuem diretamente na atividade.  De acordo com o instrutor, Zeno Fernandes, entre os diferenciais no cultivo da planta estão o tempo de produção a partir de dois anos e a adubação orgânica, detalhe que permite melhor desenvolvimento do sistema radicular.

Para quem pretende iniciar na atividade, a dica é ficar atento na escolha das sementes. “O indicado é a compra de variedades certificadas ou mudas de qualidade. É importante pesquisar junto aos institutos que atuam em regiões como, a do triângulo mineiro, com características muito parecidas com as do nosso estado”.

A colheita do café pode acontecer de duas formas: manual e mecanicamente. Tudo vai depender da área de cultivo. Em áreas acidentadas, onde não é possível a entrada de máquinas, a opção é que a retirada do grão seja manual. “A floração do café não é uniforme, não acontece toda ao mesmo tempo, sendo assim, os profissionais que realizam a colheita farão somente a retirada dos grãos maduros e pode ser necessário até outras quatro colheitas para obter grãos de qualidade”, detalha.

Em terras planas, principalmente em regiões semiáridas, quando o ramo está repleto de botões florais ou todas as flores abrem e são fecundadas ao mesmo tempo, o desenvolvimento da planta e dos grãos é uniforme. “Neste caso é adotada a colheita com máquinas e a qualidade deste café será ‘tipo exportação”, explica o instrutor.

Curiosidade

Já ouviu falar de ‘quebra ventos’? O vento gelado é um inimigo dos pés de café. Ele causa a chamada ‘canela queimada’ que danifica a estrutura do vegetal, causando a perda da planta. Para proteger o cafezal, os produtores plantam estrategicamente espécies de folhagens cheias, que têm a função de blindar dos efeitos do vento. Uma das espécies mais utilizadas é a sanção do campo.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Ellen Albuquerque / Foto: CNA

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