Crise na Santa Casa: Prefeitura de Campo Grande remaneja pacientes e garante repasses

Em 26 de março, a Santa Casa de Campo Grande registrou boletim de ocorrência devido à superlotação e risco de colapso no atendimento aos pacientes. Em resposta, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), com apoio das Centrais de Regulação Municipal e Estadual, transferiu 36 dos 43 pacientes solicitados.

De acordo com a nota da prefeitura, a operação de remanejamento foi realizada com agilidade, transferindo pacientes para outros hospitais ou municípios, especialmente aqueles de outras cidades. O boletim de ocorrência, registrado pela diretora clínica Izabela Guimarães e pelo chefe do setor de ortopedia, João Antônio Pereira Mateus, alegava “desespero” diante da situação crítica. No dia, a Santa Casa havia fechado a porta de entrada para novos pacientes de ortopedia e informou a necessidade urgente de cirurgias para 70 pacientes.

A prefeitura destacou que cumpre rigorosamente o cronograma de repasses à Santa Casa e aumentou em R$ 1 milhão o repasse mensal ao hospital, passando de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões. Esse aumento visa aliviar a superlotação, agravada pela alta demanda por atendimentos de síndromes respiratórias.

Além disso, o município mencionou que, desde fevereiro, tem buscado ampliar leitos em hospitais filantrópicos e na rede privada. Até o momento, dois hospitais filantrópicos confirmaram a ampliação de 52 leitos clínicos, e três instituições contratualizadas oferecerão 150 cirurgias ortopédicas e 50 cirurgias gerais mensais, reduzindo a demanda sobre a Santa Casa.

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