CPI chega a 13 assinaturas e precisa de mais duas para pressionar investigação

O pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Consórcio Guaicurus já tramita na Câmara de Campo Grande. Os vereadores aguardam parecer da procuradoria sobre o pedido para definir se a CPI sai do papel ou é enterrada novamente.

Enquanto aguardam a resposta, vereadores que assinaram o pedido correm atrás de novas assinaturas para pressionarem a abertura da chamada “CPI proibida”, por conta da dificuldade de sair do papel na Câmara.

O presidente da Câmara, Papy (PSDB), disse que pretende encaminhar o pedido para votação do plenário, que precisaria do voto da maioria, 15 dos 29, para aprovação. Hoje, a CPI não tem apoio de 15 vereadores.

O vereador Wilson Lands (Avante) foi o último a assinar, chegando a 13 vereadores favoráveis a investigar o consórcio. O autor do pedido, vereador Coringa (MDB), afirma que conversa com outros dois vereadores justamente para chegar a esses 15 necessários para aprovação no plenário.

Assinaram o pedido os vereadores: Coringa, Ana Portela (PL), Fábio Rocha (União); Jean Ferreira (PT); Landmark (PT), Maicon Nogueira (PP),  Rafael Tavares (PL), Luiza Ribeiro (PT), André Salineiro (PL), Flávio Cabo Almi (PSDB), Wilson Lands e Ronilço Guerreiro (Podemos).

Não assinaram até o momento: Neto Santos (Republicanos), Leinha (Avante), Beto Avelar (PP); Clodoilson Pires (Podemos); Delei Pinheiro (PP); Carlão (PSB); Veterinário Francisco (União); Dr. Jamal (MDB), Dr. Lívio (União); Dr. Victor Rocha (PSDB); Herculano Borges (Republicanos); Marquinhos Trad (PDT); Otávio Trad (PSD); Papy (PSDB); Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP) e Silvio Pitu (PSDB).

O pedido tem por objetivo averiguar as irregularidades na prestação do serviço público e descumprimento do contrato de concessão por parte do Consorcio Guaicurus; se de fato ocorreu prejuízo contratual nos últimos anos ao Consórcio Guaicurus; e possibilidade de aplicação da clausula contratual de extinção.

Coringa aponta quebra de contrato, citando como exemplo a frota com ônibus velhos, quando o contrato prevê o máximo de cinco anos rodando. “Precisamos acabar com o monopólio, abrir para outras empresas e até para vans atenderem onde a concessionária não tem interesse”, justificou.

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