Corumbá inicia nova gestão com rombo de R$ 34 milhões deixado pela administração de Marcelo Iunes

A nova administração de Corumbá enfrenta um cenário desafiador após assumir a prefeitura. Um levantamento da Secretaria Municipal de Planejamento, Receita e Administração (Seprad) revelou um déficit de mais de R$ 34 milhões nas contas públicas, herdado da gestão anterior.

O rombo financeiro compromete significativamente o orçamento de 2025 e impacta diretamente a capacidade de investimento da prefeitura. A dívida acumulada inclui valores não pagos referentes à folha de pagamento, subsídios, encargos sociais, despesas obrigatórias e parcelamentos do Fundo de Previdência Social dos Servidores Municipais (Funprev).

Marcelo Iunes deixou ‘bomba-relógio’

A gestão anterior deixou um rastro de irregularidades e descaso com as finanças públicas, segundo a nova administração. Além do déficit financeiro, foram encontrados contratos de energia elétrica, água, aluguéis e serviços administrativos sem documentação adequada. A infraestrutura da prefeitura também apresenta condições precárias, com equipamentos obsoletos e prédios em estado de deterioração.

A secretária de Finanças, Camila Campos de Carvalho, destaca que a situação encontrada é grave e exige medidas urgentes para equilibrar as contas. “O déficit deixado vai consumir parte significativa do orçamento e impactar as ações planejadas para o município”, afirma.

Plano de ação para superar a crise

Diante desse cenário desafiador, a nova gestão já iniciou um plano de ação para superar a crise financeira. Entre as medidas adotadas estão a revisão de contratos, a análise de possibilidades de redução de despesas, como imóveis alugados e custos fixos, e a exoneração de cargos comissionados.

“Estamos trabalhando incansavelmente para colocar as contas em dia e garantir a prestação de serviços essenciais à população”, afirma o prefeito Gabriel Alves.

Impacto na população

A situação financeira da prefeitura impacta diretamente a vida dos cidadãos de Corumbá. A falta de recursos pode levar à redução de investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura, comprometendo a qualidade de vida da população. Além disso, a dívida herdada pode gerar um aumento da carga tributária no futuro.

É fundamental que a nova gestão seja transparente e informe a população sobre as medidas adotadas para superar essa crise. A participação da sociedade civil é essencial para acompanhar e cobrar a gestão dos recursos públicos

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