Competitividade Econômica e Rota Bioceânica garantem novos mercados para o Estado e promovem cidadania nas cidades

Ao considerar que a rota Bioceânica já se transformou em um projeto nacional, devido ao envolvimento da Ministra Simone Tebet e do próprio presidente Lula, o governador Eduardo Riedel (PSDB), sintetiza a relevância, o grande impacto e o potencial do mega empreendimento para gerar oportunidades de negócios e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas. A avaliação foi feita durante evento com o presidente do Chile, Gabriel Boric em Brasília, nesta semana que passou.

A integração entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile que, juntos tem uma população de quase 300 milhões de pessoas, em torno da rota, é um marco para o desenvolvimento sul-americano, na visão de Riedel.

 – Cada um desses países e, particularmente nós no Mato Grosso do Sul, estamos investindo em obras estratégicas de infraestrutura para tornar a rota bioceânica um corredor de prosperidade, define.

Ponte em contrução vai ligar Brasil ao Paraguai, a partir de Porto Murtinho (MS)

O Governador adiantou que o Estado está fazendo investimentos de R$ 2 bilhões em pavimentação de rodovias para acessar a rota. E os desdobramentos começam a acontecer. A construção de uma nova ponte entre Mato Grosso do Sul e o Paraná, que está sendo viabilizada, vai reduzir em até 130km a distância para o porto de Paranaguá.

Ao interligar o oceano Atlântico ao Pacífico, a rota bioceânica vai facilitar o comércio e o transporte de mercadorias entre os quatro países, reduzir custos e tempo no transporte de produtos agrícolas e industriais, impulsionando a economia regional e internacional.

Evento reúne Presidente do Chile, governador Riedel, Senadora Simone Tebet e outras autoridades na CNI (23/04)

Acima da Média Nacional – Com um PIB acima da média nacional e projeção de liderar o crescimento no país neste ano, Mato Grosso do Sul consolidou sua competitividade econômica e, com a rota bioceânica, avança para conquistar e manter novos mercados.

É um novo arranjo econômico que beneficia diretamente a população – na oferta maior de emprego, aumento de renda, qualificação profissional e muitas oportunidades em áreas diferentes.

Estado Empreendedor – O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, também presente no evento em Brasília, enumerou o que hoje são considerados os alicerces da diversidade e do fortalecimento da matriz econômica de Mato Grosso do Sul – ajuste fiscal, foco em um ambiente de negócios confiável, divulgação criteriosa das potencialidades do Estado para o mundo e visão estratégica dos setores competitivos que poderiam ser atraídos.


Segundo Verruck, o arrojado ajuste fiscal permitiu que o Governo recuperasse a capacidade de investimento. “Essa foi uma premissa importante para o processo de desenvolvimento econômico”, revela.

Por conta deste ajuste, o Secretario, assegura que hoje o Estado tem mais de 15% da receita líquida destinada à modernização do setor de infraestrutura – estratégico para manter a competitividade econômica. “Mato Grosso do Sul é um Estado empreendedor, capaz de atrair negócios e gerar benefícios importantes para sua população”, avalia.

Ambiente de Negócios – A formação de um ambiente de negócios confiável, passou pelo estabelecimento de um padrão elevado de segurança jurídica, transparência fiscal, agilidade em licenciamentos e a atração de negócios competitivos nas áreas florestal, proteína animal (suinocultura, avicultura, psicultura) e bioenergia (etanol de milho e de cana).

E, agora, Mato Grosso do Sul amplia a capacidade de diversificar sua base produtiva com a citricultura e o amendoim. “Já somos o segundo maior produtor de amendoim em casca do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo”, comemora Verruck.

A meta do Governo é chegar ao nível zero de pobreza, segundo estimativa do Secretário, mantendo o desenvolvimento, a inclusão e a sustentabilidade (carbono zero até 2030) como parâmetros de uma gestão inovadora e moderna.

E, nesse contexto, quando a rota bioceânica surge como realidade no horizonte de 2027, o titular da Semadesc, vislumbra um boom econômico ainda mais transformador para o Estado, o país e o continente sul-americano. “Mato Grosso do Sul vai ser muito beneficiado”, antecipa.

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