Com Adriane na briga, Câmara deve começar a legislatura rachada

A próxima legislatura da Câmara de Campo Grande deve começar rachada, com a divisão de votos na disputa pela presidência. Os vereadores Papy (PSDB) e Carlão (PSB) organizaram uma chapa e conversaram com 20 vereadores, que fecharam acordo para disputa.

Do outro lado, vereadores do Partido Progressista pediram apoio de Adriane, que deu aval para o grupo dela concorrer à presidência, o que deve levar a uma disputa vista pela última vez quando Alcides Bernal (PP) ganhou a prefeitura, em 2012. Na ocasião, o grupo dele apoiou Rose Modesto (PSDB), que perdeu a disputa para Mário César (MDB), em uma briga que continuou após a eleição.  

Com o aval de Adriane, o grupo definirá o escolhido entre Beto Avelar (PP), Delei Pinheiro (PP) e Professor Riverton (PP), e começa a disputa com os quatro do PP, dois do Avante e dois do Republicanos, que Adriane reuniu nesta semana. Esses mesmos dois do Republicanos já haviam se comprometido a votar em Papy, o que mostra que a eleição ainda pode render muita traição até a votação final.

Os vereadores do MDB, que ainda querem disputar a presidência, Dr. Jamal  e Coringa, não estão em nenhum grupo. O mesmo acontece com Marquinhos Trad (PDT), que por enquanto não se pronunciou.

Já a chapa de Papy tem, pelo menos até o momento, o compromisso feito pelos cinco vereadores do PSDB (Papy, Professor Juari, Silvio Pitu, Flávio Cabo Almi e Victor Rocha); três do PL (Rafael Tavares, Ana Portela e André Salineiro); três do União Brasil (Dr. Lívio, Fábio Rocha e Veterinário Francisco); três do PT (Luiza Ribeiro, Landmark e Jean Ferreira) Carlão (PSB), dois vereadores do Podemos (Ronilço Guerreiro e Clodoison Pires) e Otávio Trad (PSD).

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