Candidato do PDT afirma: questões comuns entre cidades fronteiriças podem ser enfrentadas e resolvidas em conjunto
A segurança e o desemprego são dois exemplos dos problemas comuns que desafiam as autoridades de Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Diante desta realidade, o candidato a prefeito Carlos Bernardo (PDT) anunciou que uma das diretrizes de seu plano de governo será construir uma gestão compartilhada com os vizinhos paraguaios.
“Tenho o apoio não somente das bancadas federal e estadual da base do governo Lula e também do próprio presidente. E estou convicto que as demais forcas partidárias e ideológicas não deixarão de respaldar esta iniciativa, tendo em vista tratar-se de uma condição de interesse público e popular, que envolve dois povos irmãos”, salientou.
Além de medidas que competem ao município para reforçar os sistemas de segurança, Carlos Bernardo enumerou intervenções de políticas públicas para a geração de empregos e mais investimentos no amplo acesso das populações ao conhecimento e a tecnologia digital, esportes, educação e saúde de qualidade.
APOIO DE LULA – O primeiro passo para a melhoria dos atendimentos em saúde já está sendo dado por ele, com apoio de Lula: o projeto de construção do Hospital Binacional de Fronteira, em parceria com a Itaipu Binacional. “Esta será uma realização que terá brasileiros e paraguaios atuando em conjunto, para fazer uma obra que resolverá graves problemas de quem mora nos dois lados da fronteira”, acentuou o candidato.
Calcula-se que mais de 250 mil pessoas, incluídos os habitantes dos dois municípios, convivam com aspirações e necessidades semelhantes. Além disso, segundo Carlos Bernardo, há um fluxo muito grande de visitantes, por causa do turismo de compras, e a presença de moradores temporários, os alunos que vem de outros estados para estudar nas faculdades locais.
O candidato diz ser preciso olhar o futuro e governar com inteligência e o compromisso de produzir resultados que contemplem os reclames prioritários das pessoas. Ele completa enfatizando ser esta uma fronteira de gente honesta, hospitaleira e trabalhadora, que só precisa da atenção sincera para a solução de seus problemas. “É possível. Vamos somar forcas com as autoridades irmãs e, de uma vez por todas, romper este ciclo de estagnação que infelicita Ponta Porã e não abre qualquer perspectiva de evolução com inclusão social e econômica”, concluiu.