Os deputados federais bolsonaristas minimizaram o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Dr. Luiz Ovando (PP), Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon, do PL, insistem na tese de que há “perseguição política tão absurda e violenta”.
Em entrevista, Dr. Ovando até “torce” para que o ex-presidente seja preso para que volte a ser presidente da República. “Talvez o bom seja ele ser preso, é o estágio que antecede a presidência da República no Brasil”, afirmou o deputado, fazendo referência ao atual presidente.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, atual senador da República, na Operação Lava Jato e foi eleito após ter as condenações anuladas pela Justiça. O petista também sempre disse que foi vítima de perseguição política e apesar de ser “inocente” foi condenado por Moro.
Dr. Ovando, Pollon e Nogueira não consideraram grave a tentativa de golpe de estado para evitar a posse de um presidente eleito democraticamente. Conforme a Polícia Federal, 37 pessoas, inclusive Bolsonaro e generais, participaram da trama golpista.
“No governo Bolsonaro, além de inúmeras narrativas, surgiam todos os dias acusações contra ele. Ainda assim, foi considerado por muitos o melhor governo de todos os tempos! Agora, levantam novas narrativas diariamente para criar uma cortina de fumaça diante da catástrofe que este atual desgoverno está causando ao nosso Brasil”, afirmou Rodolfo Nogueira, em postagem nas redes sociais.
“Nunca vimos uma perseguição politica tão absurda e tão violenta, tudo isso após a vitória de Donald Trump nos EUA e após a catástrofe que foi o G20”, afirmou o Gordinho do Bolsonaro, sobre o encontro de Lula com os chefes de Estado no Rio de Janeiro, que contou a presença de Joe Biden (Estados Unidos), Emanoel Macron (França), Javier Millei (Argentina), entre outros.