Apesar do favoritismo, Papy aposta no consenso para ser eleito presidente da Câmara

 vereador Papy (PSDB) segue como favorito na eleição para presidente da Câmara Municipal de Campo Grande. Contudo, ele ainda aposta no consenso e espera ter o apoio do PP, partido da prefeita Adriane Lopes, para manter a tradição da Casa de não ter disputa. Ele vem conversando com os vereadores progressistas para bater chapa única na próxima quarta-feira (1º).

Até o momento, o líder da prefeita no legislativo, Beto Avelar (PP), mantém a candidatura e pode ir para o confronto contra o tucano. Oficialmente, ele conta com o apoio de seis parlamentares, quatro do PP e dois do Avante.

Os outros 23 estariam fechados com Papy para presidente e com o atual chefe do legislativo, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), como primeiro secretário. A articulação conta com o apoio do governador Eduardo Riedel (PSDB) e do presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja.

Nos últimos dias, o governador e a senadora Tereza Cristina, a cacique do PP e madrinha política da atual prefeita, teriam acertado os ponteiros para viabilizar a eleição de Papy.

Adriane e o marido, o deputado estadual Lídio Lopes (sem partido) estariam insistindo em usar a máquina para enfrentar o tucano. Caso vá para o confronto, a prefeita pode começar o segundo mandato com uma grande derrota e se enfraquecer politicamente.

Ela também pode recuar e retirar a candidatura de Avelar. Papy afirmou que vai insistir no consenso. Ele tem o apoio do governador e do secretário estadual de Governo, Rodrigo Perez. O tucano pretende aproveitar os últimos dias antes da posse para intensificar as conversações com os progressistas e chegar na eleição com o apoio dos 29 vereadores.

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