Adriane Lopes investe R$ 1,3 milhão no Banco Master e IMPCG pode perder o dinheiro

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) e a sua vice-prefeita, Camila Nascimento (Avante), tem suas digitais de más gestoras em mais um escândalo com o dinheiro do servidor público.

Conforme apuração do site Diário MS News, o problema está na negociata com o Banco Master, instituição financeira que pode fechar as portas a qualquer momento.

Com aval da prefeita de Campo Grande, o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), quando ainda era administrado por Camilla Nascimento, investiu R$ 1,3 milhão em letras financeiras do Banco Master e sem o respaldo do Fundo Garantidor.

Ou seja, caso o banco feche as portas, o IMPCG-Instituto de previdência dos servidores públicos municipais deve perder o montante investido. O recurso faz parte do total de R$ 1,7 bilhão captado pela instituição financeira com fundos públicos em títulos sem proteção do FGC.

O investimento teria sido feito em 2023, já na gestão de Adriane Lopes e no período em que o IMPCG era comandado pela atual vice-prefeita e secretária municipal de Ação Social, Camilla Nascimento.

No entanto, não é só aplicação milionária de risco que a gestora fez no banco. Nos últimos dois anos, a Prefeitura firmou convênios para o Banco Master realizar empréstimo consignado aos servidores da ativa, aposentados e pensionistas.

DÉFICT

O Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) está em déficit. Em 2024, o déficit do IMPCG foi de R$ 125,5 milhões, um aumento de 515% em relação ao déficit de R$ 20,4 milhões em 2022.

Para tentar equilibrar o déficit, medidas como o aumento da contribuição previdenciária e o aumento da idade para o servidor ingressar na inatividade foram tomadas, conforme informa a Prefeitura de Campo Grande. No entanto, essas medidas não têm sido suficientes para resolver o problema, e o déficit continua a aumentar.

Em resumo, o IMPCG enfrenta uma situação financeira complexa, com um déficit crescente que exige medidas urgentes para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário a longo prazo. A falta de recursos, o déficit atuarial e a necessidade de investimentos são desafios que precisam ser enfrentados para garantir a segurança financeira dos servidores de Campo Grande.

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