Abstenção cresce 77% em 12 anos na Capital, bate recorde e supera votação de Adriane Lopes

No primeiro turno deste ano, 164.799 eleitores não foram às urnas para votar no candidato a prefeito de  Campo Grande, segundo o Tribunal Regional Eleitoral. Esse número representa aumento de 77% no índice de abstenção em 12 anos e supera até o total de votos conquistado pela primeira colocada, a prefeita Adriane Lopes (PP), com 140, 9 mil.

O número de eleitores faltosos cresce a cada eleição. Em 2012, na eleição marcada pelo início da derrocada do MDB, que comandava a Capital há 20 anos, 92.671 eleitores se abstiveram de votar, o que representou 16,50% do total.

No ano seguinte, quando Marquinhos Trad (PSD) venceu pela primeira vez, a abstenção passou para 114.286 eleitores (19,20%). Em 2020, no pleito marcado pela pandemia, 154.003 (25,14% do total) não compareceram para votar.

Neste ano, 164.968 eleitores se abstiveram de participar da escolha da futura prefeita da Capital. O número supera o número de votos de Adriane (140.913) e de Rose Modesto (União Brasil), que conquistou 131.525 votos.

Campo Grande vai na contramão do País, já que a abstenção caiu na maioria das capitais brasileiras.

Confira a evolução da abstenção na Capital:

  • 2012 – 92.671 (16,50%)
  • 2016 – 114.286 (19,20%)
  • 2020 – 154.003 (25,14%)
  • 2024 – 165.799 (25,50%)
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