Os homens têm se entregado ao mundo dos cosméticos e deixado o preconceito de lado para criar um estilo próprio. O mercado visando este interesse e essa aceitação masculina aos cuidados estéticos, resolveu investir e deixá-los mais confortáveis para sentirem-se melhores ao investirem em seu bem-estar.
Ser barbeiro ainda é alvo de preconceito na sociedade, mas com o passar dos tempos os pensamentos em mudado. “Ser jovens e barbeiros já foi motivo de “zoeira”, mas não deixamos isso nos abalar e nos deixou mais fortes para prosseguir com nossos sonhos”, disse Márcio Tavares, sócio.
Rogério Carrato, o barbeiro tecnológico, gosta de deixar seus clientes confortáveis e satisfeitos com o ambiente e serviço prestado. Está aguardando para ser atendido, que tal passar um tempinho assistindo um Netflix? Essa é a proposta da Barbearia dos dois amigos.
Trabalhos feitos com navalhas são os que mais chamam atenção entre os jovens. “Qualidade e dedicação é o que define o nosso trabalho, esses são os fatores principais para manter a confiança e credibilidade em nosso trabalho”, disse.
TRADIÇÃO
“Ser barbeiro vai além de uma simples profissão, é uma paixão”, expressou, Mauri Lacerda de Jesus, que tem 76 anos, e está na profissão há mais de 63 anos, em Três Lagoas.
Sua simpatia encanta os clientes e cultiva também aqueles que o acompanham desde o início. “Aprendi com meu pai a cortar cabelo quando eu tinha aproximadamente 12 anos, desde então esta é a minha única profissão”, disse satisfeito.
Há mais de 35 anos no mercado, trabalhando como cabelereiro com seus dois irmãos, Aldo Moreira, acredita que nos tempos de hoje a vaidade entre os homens chegou e que veio para ficar. “O cuidado com a barba e o cabelo mudou, faz a diferença”, comentou.
Aldo também não deixou de citar que a profissão é uma tradição, na qual foi passada de tio para sobrinhos, e que graças a ele e aos seus irmãos, sentem-se felizes por terem reconhecimento na área.
