2022 não será para os fracos

Os números da primeira pesquisa nacional da Ranking estão em conformidade com os índices divulgados pelos institutos tradicionais da grande mídia brasileira, com variações esperadas dentro das margens de erro.

Bolsonaro está na frente, seguido por Lula. Moro mostra potencial, acima de Ciro, Luciano Huck e Doria.

A pesquisa indica que se tudo permanecer mais ou menos igual nos próximos meses haverá disputa muito acirrada, conforme as eleições se aproximarem, aumentando as tensões entre partidos e pretensos candidatos.

Eleição é circunstância, fatos novos e interesse social. Certamente, os atores políticos vão se movimentar para alterar os índices e os contornos de preferência dos dias atuais. Mas a pesquisa cumpre o valioso papel de ser um ponto de referência em meio à cacofonia de opiniões.

Enquanto Bolsonaro tem um governo mal avaliado e uma indigesta performance na condução da pandemia, Lula tem uma rejeição elevada demais para manter uma candidatura com o mínimo de musculatura sobre o que vem pela frente.

Chama a atenção o fato do juiz Sérgio Moro manter praticamente os mesmos índices de preferência (de 12 a 10%) nos últimos meses, apesar dos desgastes que vem sofrendo com reforço de parte do STF e da trepidante militância de esquerda. E, ademais, diferente de Bolsonaro e Lula, Moro não disse que é candidato, permanece em silêncio e não demonstra apetite político.

A Pesquisa Nacional da Ranking traz bons elementos de análise do momento. O Brasil vive uma situação delicada, com instituições fragilizadas, candidatos indefinidos no centro político, numa pandemia que acaba colocando temas como desemprego, Covid, falta de vacina, saúde e corrupção no topo das preocupações nacionais.

Pra quem gosta de emoções fortes, 2022 será um prato cheio.

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