Você acredita nos partidos políticos?

Se você responder sim, automaticamente faz parte dos minguados 6% detectados por recente pesquisa nacional. Não é difícil concluir que nem os eleitores que votaram no partido (PT) da candidata Dilma estão acreditando na própria sigla.

Sem a intenção de polemizar, curiosamente a mesma pesquisa mostrou que as Forças Armadas cravaram positivamente 68% em matéria de credibilidade junto à população de todas as classes sociais.

Portanto, a lógica demonstra que esse grande número de agremiações partidárias não tem melhorado o quadro. É de se concluir também de que a fusão e novas siglas atendem apenas aos interesses pontuais dos políticos. Nada mais.

Se não bastassem as prisões dos tubarões como Zé Dirceu, Roberto Jeferson, Valdemar da Costa, Zé Genoino e outros no ‘Mensalão’, ficou comprovado  na ‘Lava-Jato’ de que muita grana suja beneficiou  políticos e partidos, notadamente o PT.  Claro, os denunciados vão continuar negando, mas no imaginário popular eles estão implicados até o pescoço.  

E quem pensava que todos esses fatos iriam colocar os políticos na defensiva, com sentimento de culpa ou algo parecido, errou completamente.  O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, autorizou o aumento de despesas dos parlamentares em nada menos que R$110 milhões mensais. Portanto, a festa continua.

A conclusão que dispensa profundas reflexões é que os partidos são meros instrumentos dos políticos, sem compromisso com a nação como um todo. Imperam neste quadro os projetos pessoais, onde a manutenção e a conquista de maiores poderes são prioridades.

E a revolta aumenta, quando a televisão exibe mensagens de políticos tentando passar  a imagem de que seu partido é sério, diferente dos demais. O telespectador assiste com ceticismo e com uma ponta de revolta porque está pagando essa conta.

Enquanto o povo ensaia novas manifestações de ruas, as interrogações vão se multiplicando sobre as eleições de 2016. Será mesmo que os pretensos candidatos estão acima de seus partidos?

No arremate, a frase de Harry Truman que ajuda a refletir sobre o atual momento econômico do Brasil:
 “Recessão é quando seu vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o seu”.  De leve…

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