O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou nesta terça-feira (22) a criação da Rede Sustentabilidade, projeto político liderado pela ex-senadora Marina Silva, terceira colocada nas últimas duas eleições presidenciais.
Após uma tentativa fracassada em 2013, quando o grupo de Marina Silva não conseguiu apresentar o número de assinaturas de apoio exigido pela legislação, a Rede Sustentabilidade surge como 34ª legenda do país, mas com tempo de TV e recursos do Fundo Partidário mínimos.
A legenda só terá direito a parte desses benefícios que é dividido entre todas as agremiações com registro na Justiça Eleitoral. Para conseguir maior fatia, terá que eleger deputados federais o que só ocorrerá em 2018.
O acesso a esses benefícios foi modificado pelo Congresso por partidos da base governistas que temiam a movimentação política da ex-senadora.
O partido, no entanto, está habilitado a lançar candidatos nas eleições municipais de 2016.
Para concorrer, os eventuais candidatos terão que estar filiados à Rede dentro dos próximos dez dias, quando vence o prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para filiações partidárias válidas para a próxima eleição.
A Rede conseguiu comprovar o apoio popular de mais de 498 mil assinaturas -sendo que eram exigidas cerca de 487 mil.
Semana passada o TSE já tinha autorizado o Partido O NOVO, e até segunda-feira deverá autorizar o PL, que ficará nas mãos do Deputado Estadual Marquinhos Trad.
O partido “NOVO’’ já tem seu presidente em Mato Grosso do Sul, é o Engenheiro Civil pela Universidade Federal Fluminense, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, empresário, Carlos Eduardo Tonissi Nasser de 45 anos.
Pelas regras atuais, parlamentares que queiram mudar de partidos, tem até o dia 1º de outubro, sem se preocupar em perder os mandatos.