Milhares de imigrantes africanos realizam o percurso todos os anos. A CE (Comissão Europeia) apresentou nesta segunda-feira um plano com dez propostas para combater o problema migratório, que incluem aumentar o orçamento da operação Tritão de vigilância marítima no Mediterrâneo e os esforços para destruir os navios utilizados pelas máfias para transportar imigrantes. A medida foi anunciada durante a reunião conjunta dos ministros de Relações Exteriores e Imigração convocada para abordar a questão no Mediterrâneo.
A Itália é um dos principais destinos dos imigrantes e o país tem enfrentado dificuldades para lidar com a questão. No dia 16/4, o governo pediu à União Europeia um maior apoio financeiro para as operações de socorro no Mediterrâneo e uma “resposta clara” sobre para onde os locais devem ser encaminhados depois de resgatados .
O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, também demonstrou preocupação com a situação. "Nenhum de nós pode permanecer impassível quando centenas de almas se perdem no Mediterrâneo na tentativa de escapar da guerra e a pobreza", declarou. O país é uma das portas de entradas para imigrantes que desejam adentrar o território europeu.
Conflitos e regimes ditatoriais na África e no Oriente Médio têm feitoaumentar o fluxo de imigrantes ilegais que tentam chegar à Europa para recomeçarem suas vidas. A maioria dos que se arriscam a realizar a perigosa travessia do Mediterrâneo vêm de países da África subsaariana, como Senegal, Eritreia e Somália