Tarifa do transporte coletivo de Campo Grande vai subir em outubro

A data-base para discussão da tarifa do transporte coletivo urbano de Campo Grande é somente no mês que vem, mas uma notícia não muito agradável já foi antecipada nesta quarta-feira (23): o preço da passagem, que hoje custa R$ 3, vai subir. Ainda não se sabe o índice de reajuste, mas o assunto já foi discutido nesta manhã em audiência pública na Câmara Municipal.

De acordo com o auditor da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz), Rosinei Alves de Barros, a redução da alíquota do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do óleo diesel, de 17% para 12%, quando transferida para a planilha de composição da tarifa, não representa qualquer possibilidade de redução no preço da passagem de ônibus.

Diretor do Consórcio Guaicurus, João Resende Filho, garantiu que é impossível baixar a tarifa do ônibus porque a redução da alíquota do ICMS do diesel pouco impacto teve, efetivamente, na planilha de custo da tarifa.

Outro ponto ressaltado foi com relação ao aumento do valor do diesel nas bombas de combustível, que subiu de R$ 2,40 desde o último reajuste para R$ 2,80, chegando a R$ 2,85, o que praticamente anula o benefício do ICMS.

Também considerado forte impacto na discussão da tarifa é o pedágio na BR-163 para o distrito de Anhanduí. Cada passageiro, segundo João Resende, tem um custo de R$ 0,70, o que elevou o custo efetivo para R$ 7 mil por mês.

Além da redução da alíquota, considerada pequena e pedágio na rodovia, Consórcio Guaicurus, alegam a alta da inflação e o reajuste dos funcionários do transporte coletivo como impeditivos para redução na tarifa.

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