“Apesar do partido (MDB) defender candidatura própria, eu não vejo outra opção que não seja o André”, disse o deputado, anteriormente.
Rocha declarou ao JPNews que a definição sairá somente em fevereiro, depois que o partido decidir, principalmente, sobre a possível candidatura de Puccinelli à sucessão de Azambuja. Se a decisão não sair até lá, Eduardo Rocha disse que irá para a convenção partidária com posição individual.
Puccinelli poderá ter a candidatura impedida pela Justiça em caso de condenação por suspeita de envolvimento em processos de corrupção quando governou o Estado, entre 2006 e 2014.
O ex-governador, que chegou a ser preso e obrigado a usar tornozeleira eletrônica, nega as acusações. Ele é investigado no âmbito da Operação Lama Asfática, pela Polícia Federal (PF).
Sobre seu futuro, ele analisa opções. “Vou esperar até fevereiro. Preciso saber qual rumo tomar, porque hoje tenho apoio em 12 cidades do leste. Isso é suficiente para uma campanha a deputado estadual, mas para a Câmara precisaria de mais apoio. Então, nessas condições, vou disputar novamente a vaga na Assembleia”, disse.
Rocha já havia expressado seu desejo de ir para Brasília. “Quero ficar mais perto da minha amada (senadora Simone Tebet). Mas se não tiver outro jeito, vou tentar reeleição mesmo”, disse o parlamentar, anteriormente.
OPÇÕES
Além do nome da senadora, o MDB também cogitou a ideia de lançar candidatura do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Junior Mochi (MDB). O presidente da Casa de Leis disse que se sentia honrado se fosse convidado, mas apontou a possibilidade de lançarem o nome do senador Waldemir Moka (MDB).
Alguns correligionários também apostaram na candidatura de Mochi, mas para vice-governador de Azambuja. Mochi disse que chegou aos ouvidos dele essa possibilidade, mas que até o momento ninguém foi diretamente falar com ele.
O presidente do Legislativo havia dito também, anteiormente, que o PMDB cometeu erro grave nas últimas eleições por não ter lançado candidatura própria. Ele se referia às eleções de 2016 para prefeito e vereador. “Time que não joga perde torcida”, finalizou o parlamentar.