Secretário de Saúde presta contas e pede mudanças na Central de Compras

O secretário Municipal de Saúde, Jamal Salem, solicitou apoio da Câmara Municipal para que a Central de Compras da Prefeitura passe por mudanças que desburocratizem a aquisição de materiais básicos, como medicamentos, gazes e luvas. Ele participou, na tarde desta quinta-feira (26), de uma audiência pública para prestação de contas da pasta.
 
“Às vezes demora mais de 60 ou 90 dias (para a compra de materiais). Inclusive, gostaria que a Comissão de Saúde ajudasse. Se demorar seis meses para atender essa compra, acontece o que ocorre agora. Não é falta de recursos, mas essa burocracia prejudica”, disse Jamal, que recebeu apoio do vereador Paulo Siufi, presidente da Comissão Permanente de Saúde da Casa de Leis. 
 
“Precisa é ter celeridade. Nós vamos solicitar ao prefeito, talvez até mesmo que desvencilhe a Sesau da Central de Compras, pelo menos para compra de medicamentos. Pelo menos o básico, como medicamentos, gaze, luvas, soro. Coisas que se usam, muitas vezes, para salvar uma vida”, disse.
 
A Audiência foi convocada pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Carla Stephanini (presidente), Eduardo Romero (vice), Prof. João Rocha, Herculano Borges e Carlão, e pela Comissão Permanente de Saúde, composta pelos vereadores Paulo Siufi (presidente), Dr. Loester (vice), Luiza Ribeiro, Alex do PT e José Chadid. Participaram membros da sociedade civil organizada, além de integrantes de conselhos de saúde.
 
Durante as discussões, os vereadores solicitaram maior antecedência na a entrega do relatório de prestação de contas da pasta. “Esse curto espaço de tempo deixou prejudicada uma análise pormenorizada do relatório”, disse a vereadora Carla Stephanini, que recebeu o relatório da Sesau na terça-feira.
 
Hospital Infantil – Durante a audiência, além de detalhar as receitas e despesas da Secretaria durante o terceiro quadrimestre de 2014, o titular da pasta destacou avanços na área da saúde em Campo Grande. Defendeu, principalmente, o Hospital Infantil, inaugurado em outubro do ano passado pelo prefeito Gilmar Olarte.
 
“É um sonho antigo, que, inclusive, nasceu de um projeto do vereador Paulo Siufi. O Hospital Infantil é uma necessidade”, afirmou Jamal, desmentindo boatos de que pediatras teriam sido removidos de unidades de pronto atendimento para o centro. “Hoje, as UPAs, as nove unidades 24h, têm pediatras durante a noite. Mas, durante o dia, apenas três UPAs têm. O processo seletivo está aberto, mas não tem [pediatra]. Não é que nós tiramos os pediatras das unidades para concentrar no Hospital Infantil”, garantiu.

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