"São três grandes eixos. Reforma Administrativa, que é mais interna; reforma que envolve teto de gastos nos próximos anos e a discussão previdenciária", falou o secretário durante entrevista ao Bom Dia MS nesta segunda-feira (20).
De acordo com Riedel, o projeto de reforma administrativa, que envolve a fusão de secretarias e demissão de aproximadamente mil comissionados, será entregue ainda nesta segunda-feira à Assembleia Legislativa. "É para otimização e maior eficiência", resumiu.
Sobre arrecadação com impostos, o secretário fala que o governo teve "redução muito expressiva com o gás" e isso fez com que fosse ainda mais necessário mudanças no governo.
Secretarias
A principal mudança será o fim da Secretaria de Estado da Casa Civil, a pasta política do governo. As atribuições da Casa Civil, hoje sob comando do secretário Sérgio de Paula, serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, de Eduardo Riedel.
A Casa Civil é responsável pela articulação política do governo com os prefeitos do interior e com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa. A pasta também cuida da agenda do governador Reinaldo Azambuja, da comunicação e de outros setores importantes do governo.
Já a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), de Marcelo Miglioli, absorverá a Agência Estadual de Habitação (Agehab), hoje vinculada à Secretaria de Estado de Habitação (Sehab), que deixará de existir.
Outra mudança será o fim da Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), de Fernando Lamas, que será absorvida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), de Jaime Verruck.