Não se trata de ser pessimista ou anti PT. Mas como se diz na gíria, a exemplo de 2015, também o próximo ano já foi para o ‘beleléu’.
A situação lembra as cenas de guerra com a população assustada em busca de abrigo ao soar as sirenes denunciando o ataque inimigo. Mas aqui não temos para onde correr com tantas ‘bombas’ diárias disparadas pelo Planalto.
A ressaca das bondades eleitorais pela reeleição de Dilma vai aumentando num cenário de governo dividido e temeroso dos efeitos da Lava Jato e dos desdobramentos políticos que culminem com o impeachment.
Com exceção dos banqueiros, todos os brasileiros já sofrem por antecipação com o que nos aguarda nos próximos meses e anos inclusive. Quem trabalha como empregado corre o risco de ficar desempregado, com o patrão vendo seu negócio inviabilizado.
Observações do cotidiano ilustram o Brasil atual, sem discutir teorias complicadas de economia. O juro do cheque especial é quase de 14% ao mês e do cartão de crédito virou pornografia. O comerciante é tratado como malandro com o governo penalizando-o com mais encargos fiscais.
No fundo, todos nós sabemos que o dinheiro dos atuais impostos e de outros que estão no forno prontos para sair, vão servir apenas aos propósitos políticos, gastos também para cobrir os rombos da administração ineficiente à serviço do partido que está no poder.
Ora! Ao ouvir as declarações confusas da presidente Dilma e de seus ministros da área econômica, percebe-se que a única saída é a reinvenção de impostos, como acontecia naqueles reinados da Idade Média. O ufanismo na última campanha eleitoral de Dilma cedeu lugar a discursos carimbados pedindo união para a salvação nacional.
Quem pagará a conta será todos nós, consultados ou não para as aventuras petistas iniciadas por Lula. O discurso do PT de que a postura dos adversários lembra o fascismo não é lógico. É o fruto da espuma raivosa do Zé Dirceu na cadeia. Só pode!
O cenário nebuloso contribui para acreditarmos nas mensagens circulando na mídia de que 2016 será mais um ano perdido.
E perderemos todos nós.
De leve…