Reinaldo apresenta nova gestão no Detran e garante demandas da categoria

Em conversa com servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) realizada no início da tarde desta quarta-feira (14 de janeiro), o governador Reinaldo Azambuja destacou que a base do novo governo é a cooperação mútua e garantiu que demandas da categoria, como planos de cargos e carreiras, ampliação do efetivo e maior investimento nas campanhas educativas serão cumpridas ao longo da gestão.
 
O governador iniciou a conversa com os servidores destacando a forma de “governo transversal”, atuação que garante intercâmbio de ideias e soluções entre todas as autarquias, eliminando problemas relacionados e apresentando soluções compartilhadas. Com isso a gestão ganha em eficiência e economia, além de proporcionar o debate democrático sobre as prioridades.
 
Reinaldo destacou ainda que o governo falhou no passado ao não investir no Detran e torna-lo apenas um órgão arrecadador. “Em 2005 a frota no Estado contava com 650 mil veículos. Hoje é de 1,3 milhão. Quase dobramos a frota. Deveríamos ter dobrado também a qualidade do serviço. A falta de cuidado e eficiência tornou com o trabalho mais difícil, oferecendo um mau atendimento a população”.
 
Também foram lembrados os acidentes que colocam o Estado na péssima lista de um dos mais violentos do país. “A gestão passada investiu R$ 30 milhões por mês em publicidade. Será que não seria melhor aplicar em campanhas de educação no trânsito e fiscalização? Faltou parceria com os municípios, faltou ouvir os servidores e a população”.
 
Durante a conversa o governador voltou a elencar pontos que comprometeram as finanças do Estado no início da atual gestão e os primeiros passos da reestruturação administrativa. Uma das deficiências apontadas é em relação aos sistemas eletrônicos de controle financeiro, considerados “arcaicos, da idade da pedra”, fora de uso e pouco confiáveis, o que rende prejuízos ao Estado.
 
Também foi lembrado aos servidores que além do aumento de despesa com planos de cargos e carreiras aprovados apenas no último mês da gestão passada, apenas os salários líquidos foram depositados, deixando uma conta de mais de R$ 100 milhões entre contribuições, créditos consignados e impostos. Também foram expostas as preocupações com as obras em execução que não contaram com recursos empenhados, totalizando cerca de R$ 500 milhões.
 
“Vamos precisar muito de todos vocês que possuem uma vida no serviço público. Essa é a primeira de muitas conversas que teremos. Somos servidores públicos, parte de uma mesma engrenagem. Por isso é importante dialogarmos e garantir a quem interessa, a população, serviços de melhor qualidade”.
 

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