A apresentação de músicos regionais marca, no próximo dia 26, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, o lançamento da nova programação da Rádio 104 FM. Autoridades, artistas, empresários, publicitários, comunicadores e produtores musicais participam do lançamento, que acontece a partir das 19h no auditório principal do Centro de Convenções. Já confirmaram participação as duplas Gilson & Júnior, Alex & Ivan, dos primos Gilson e Celito Espíndola, o Bando do Velho Jack, Zé Dú e Guga Borba. Eles se apresentarão voluntariamente, em apoio à reconstrução da 104.
A nova programação mobiliza 80% dos locutores do quadro efetivo das emissoras do governo. O restante é fruto da cooperação mútua com entidades e instituições. “O governador Reinaldo Azambuja determinou que nesse processo fossem convocados músicos e operários da cultura para reforçar o perfil da 104”, lembra o diretor presidente das emissoras do Estado, jornalista Bosco Martins.
Algumas mudanças provocaram debate nos meios culturais e imprensa. O jornalismo, ancorado por Joel Silva e Neiba Ota está mais dinâmico. Ciro de Oliveira, que tem um programa cativo, terá quatro horas na programação. Especialista e dono de um dos maiores acervos da MPB, Ciro fica no ar entre 7h e 11h aos domingos, com o programa Encontro de Gerações.
Desde janeiro a emissora passa por reestruturação. Mais interativa, a nova programação também traz mais informações e serviços. Para a ativação da nova grade em todos os dias da semana a 104 FM conta com o apoio de vários segmentos do meio cultural, como o Sindicato dos Músicos e Associação dos Músicos do Pantanal. O processo de resgate da emissora inclui até a recomposição de seu acervo. A emissora, junto com a TV Educativa, passou por um período de desmonte, por falta de investimentos do governo passado.
Segundo Bosco Martins, além da característica principal da 104 FM, de valorizar a música regional, em todos seus estilos, traz uma mudança que faz parte da diretriz traçada pelo governador Reinaldo Azambuja.
“O rádio é um meio de comunicação de massa e tem que ser um veículo a serviço do cidadão, daí a inserção de mais informação, divulgação das ações de interesse coletivo e utilidade pública. Sem contar a interatividade, a 104 é um canal aberto, inclusive às críticas”, diz Bosco Martins.