Protesto contra aumento no transporte público

Um protesto contra a alta nas tarifas do transporte público de São Paulo (SP) nesta sexta-feira (16) registrou confusão, depredação e a explosão de bombas. Houve dois tumultos, um na rua da Consolação e outro na frente da Prefeitura de São Paulo. Pelo menos duas agências bancárias –uma do Banco do Brasil, na rua Xavier de Toledo, e outra da CEF (Caixa Econômica Federal), na rua Libero Bardaró– tiveram a fachada destruída. Telefones públicos também foram alvo de depredação.

Há detidos, no entanto a polícia não informou quantos. Segundo o MPL (Movimento Passe Livre), que organizou o ato, há uma pessoa detida, que já é acompanhada por um advogado.

Ainda segundo o MPL, as bombas na rua da Consolação teriam vindo do alto dos prédios, quando o grupo passava por lá. Na frente da prefeitura, houve o uso de bombas de efeito moral por parte da PM (Polícia Militar) para dispersar os manifestantes. Não há informações de como o tumulto começou na frente da sede do Executivo.

Segundo a PM, havia pelo menos 3.000 pessoas no protesto. Pelo Twitter, o MPL informou que 20 mil participaram do protesto. Pelo menos 1.000 PMs acompanham a marcha.

O trânsito da avenida Rebouças, no sentido centro, foi desviado pela PM para a alameda Santos –o protesto começou na praça do Ciclista, na esquina da avenida Paulista com a Consolação. O ato seguiu pela Consolação, passou pela praça Roosevelt e parou na frente da prefeitura, no viaduto do Chá. Uma fileira de PMs protegia a fachada da prefeitura.

Segundo o MPL, o trajeto pela Consolação foi escolhido porque os manifestantes foram impedidos de seguir pela avenida Paulista.

Após as bombas da rua da Consolação, parte dos manifestantes também interrompeu a outra pista da Consolação, no sentido marginal, que foi liberada na sequência. 

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