O Pronto-Atendimento Integrado (PAI) continua a atender normalmente as crianças que precisam dos serviços de urgência e emergência em Campo Grande. Localizado na Avenida Afonso Pena 2419, a unidade também conta com o Centro de Especialidades Infantil (CEI), que oferece atendimento em várias especialidades médicas.
De acordo com a direção do PAI, a afirmação de que a unidade iria fechar por não ter alvará é improcedente, uma vez que a documentação já foi obtida na data de sua abertura, em outubro de 2014, e continua em validade, o que permite que os serviços de pronto-atendimento e de consultas no CEI não sofram interrupção. “Nós estamos funcionando com normalidade, não existe nenhum impedimento de que os atendimentos ocorram. Os pais podem continuar nos procurando para serviços de urgência e emergência e também para as consultas no CEI”, explica a diretora do PAI, Márcia Dal Fabro.
Segundo Dal Fabro, no início do ano uma comissão mista foi formada por membros do Conselho Municipal de Saúde e de gestores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a fim de avaliar a ampliação dos serviços da unidade, transformando-a num hospital e garantindo o repasse de verbas federais. Para conseguir este status, um projeto solicitando alvarás da Vigilância Sanitária do Estado e do Corpo de Bombeiros foi enviado às entidades. O que aconteceu é que os alvarás foram negados, já que as entidades solicitaram ajustes estruturais para conceder a aprovação.
“A partir dessa situação, entramos em consenso que, na atual crise, realizar estes investimentos seria inviável”, declara Dal Fabro. “É claro que isso não nos impede de desenvolver um projeto que busque explorar todas as potencialidades que o prédio nos oferece. Uma comissão de gestores já está montada para desenvolver esse estudo e assim conseguirmos ampliar os serviços atualmente oferecidos no Pronto-Atendimento Integrado”, conclui.
Atendimentos
Somente em maio, o PAI realizou cerca de 10 mil atendimentos de urgência e emergência e consultou mais de 7 mil crianças no CEI. “É um número muito bom, pois o serviço foi realizado com qualidade”, diz. De acordo com a gestora, o atendimento só não é mais rápido porque há muitas demandas não-urgentes. “Mesmo nos casos menos graves, o atendimento vai acontecer. No entanto, o que preconiza o atendimento ambulatorial é que temos que respeitar as prioridades, que são as urgências e emergências”, explica.
Na unidade, o atendimento é feito por classificação de risco. Vermelho implica em atendimento imediato. A cor amarela prevê atendimento em até 20 minutos. Já os pacientes classificados na triagem com as cores verde e azul – menos graves – recebem atendimento em até duas e quatro horas, respectivamente, como preconizado para atendimento ambulatorial.
O Pronto-Atendimento Integrado está localizado na avenida Afonso Pena, 2.419, Centro. Funciona 24h para pronto-atendimento (urgência e emergência) e no CEI das 7h às 21h, de segunda à sexta-feira, e das 7h às 17h, aos sábados