O aumento em diversos produtos no mês de fevereiro, entre eles os combustíveis, impactou a inflação, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG).
A inflação acumulada, segundo o Núcleo de Pesquisas Econômicas (NEPES) da
Universidade Anhanguera-Uniderp, ficou 1,38%, porém o teto do Conselho Monetário Nacional chega a 7,60%.
Em uma análise do núcleo, o índice é o mais alto dos últimos 12 anos, quando chegou em 2,33%. Já com o mês anterior, em 2015, o percentual foi 0,40% menor. Com relação ao combustível, houve um forte aumento nos preços e este item tem muita influência na composição do índice inflacionário de Campo Grande, conforme os analistas.
Além disso, a alimentação também voltou a pressionar a inflação da cidade, com elevação de 1,51%. O problema seria por conta do clima que tem afetado os produtos e o movimento dos caminhoneiros.
Da mesma maneira, as carnes aumentaram por conta da falta de boi gordo para o abate e o transportes tiveram acréscimo de 6,44%.
Ao contrário, o índice negativo foi para as Despesas Pessoais (-0,66%). Com relação á inflação acumulada, em 12 meses na cidade, está em 7,60%, nível muito acima do topo da meta inflacionária estabelecida pelo CMN para 2015, que é de 6,5% e muito além do centro da meta que é de 4,5%.