“Há uma pergunta que desde o início da operação ainda não conseguiram me responder: porque o Gaeco está protegendo Alcides Bernal?”, questiona o jurista, Renê Siufi . Para ele, o grupo, que é braço do MP, denunciou políticos e empresários sem provas consistentes, e em ano de eleição, quando estará em jogo a eventual reeleição dos vereadores e escolha do prefeito de Campo Grande.
Autor da denúncia que envolve 24 políticos e empresários em suposto esquema de compra e venda de votos para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), o Ministério Público Estadual é alvo de queixas de advogados, que acusam o órgão de perseguição política.
Para o criminalista Renê Siufi, responsável pela defesa do ex-governador André Puccinelli e dos vereadores Paulo Siufi e Mario Cesar (todos do PMDB), e Edil Albuquerque (PTB), pairam pontos obscuros em torno da Operação Coffee Break – que investigou o processo de cassação – que podem até mesmo comprometer o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Advogado de investigados na Coffee Break, Renê Siufi afirmou que 'estranha' a recusa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em investigar as denúncias contra o prefeito Alcides Bernal, do PP. Segundo ele, o chefe do Executivo também poderia ter oferecido vantagens para permanecer no cargo.
Renê Siufi afirmou que Alcides Bernal também não tinha provas quando falava de esquema para sua cassação. "O Gaeco diz que não pode levar a frente nosso pedido, mas levou em consideração o pedido do Alcides Bernal, que também não tinha provas concretas do que falava, isso já está causando estresse entre a gente", diz Renê.
Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande/ministerio-publico-e-acusado-de-promover-perseguicao-politica/279393/
Fonte: http://www.topmidianews.com.br/politica/noticia/advogado-cobra-gaeco-bernal-nao-tinha-provas-e-investigaram-denuncias
