A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio da EMHA – Agência Municipal de Habitação de Campo Grande, tem produzido resultados efetivos no segmento da habitação popular. Só neste ano, foram 3.971 moradias dignas entregues à população. Trata-se do maior volume de casas e apartamentos oferecidos em pelo menos 10 anos de administração pública. Diante disso, o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, vem à Capital neste sábado (20) para participar de um encontro com o prefeito Gilmar Olarte, o diretor-presidente em exercício da Agência Municipal de Habitação, Enéas Netto, demais autoridades e beneficiários destes empreendimentos a fim de celebrar tal conquista para o município.
Occhi era vice-presidente da Caixa Econômica Federal quando assumiu o Ministério das Cidades, em março de 2014. Na ocasião de sua posse, reiterou que o objetivo da instituição é o de realizar políticas públicas que possam oferecer dignidade ao cidadão. "Nosso objetivo é nobre: fazer com que as políticas cheguem àquelas pessoas que mais precisam". Propósito em consonância com o trabalho que vem sendo realizado pelas esferas estadual e municipal com o intuito de diminuir o déficit entre os que mais necessitam de uma casa para morar.
Balanço em 10 anos – A produção habitacional da EMHA no decênio 2005-2014 representa o esforço da administração pública em reduzir o déficit de moradias em Campo Grande: entre 2005 e 2013, 12.825 unidades habitacionais foram entregues enquanto que o biênio 2014-2015 prevê a inauguração de mais 6.001 casas/apartamentos. Dessa maneira, a produtividade dos últimos dois anos corresponde a mais de 46% da quantidade total de unidades habitacionais entregues nos últimos nove anos e procura acompanhar a evolução populacional.
Em 2014, 11 residenciais foram inaugurados. Três obtiveram recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II para reassentar aqueles que moravam em condições de extrema vulnerabilidade e foram acompanhados desde 2012 pela equipe técnica social da EMHA: José Maksoud (Complexo Bálsamo) com 482 casas, Ary Abussafi (Complexo Segredo/Taquaral) com 205 moradias e Gregório Corrêa (Complexo Segredo/Taquaral) com 108 casas.
Por sua vez, oito residenciais fazem parte do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) do governo federal, com a gestão do Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal como agente financeiro e contrapartidas do Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Campo Grande. Os empreendimentos que atenderam às famílias que estão na faixa 1 ( com renda mensal de até R$ 1.600, prioritariamente) e que moravam em situação precária, como aluguel/cedência/co-habitação, são: Reinaldo Busaneli 1 e 2 com 384 apartamentos cada um, Nelson Trad, com 1.624 unidades habitacionais, Zenóbio dos Santos, com 192, José de Alencar 1 (128 apartamentos) e 2 (192 apartamentos) e Leonel Brizola 1 (112 apartamentos) e 2 (160 apartamentos).
Investimento/ reconhecimento – Das sete grandes regiões de Campo Grande, quatro receberam os empreendimentos populares: Segredo, Bandeira, Anhanduizinho, Lagoa e Imbirussú. Ao todo, foram aplicados nestes empreendimentos mais de R$ 220 milhões entre recursos da FAR (recurso federal), Governo de MS e da Prefeitura. O projeto “Da favela à casa própria”, feito pela EMHA para atender às 482 famílias que viviam em áreas de risco no bairro Moreninha e eixos lineares do córrego Bálsamo (residencial José Maksoud) recebeu o prêmio nacional Selo de Mérito 2014, considerado pela comissão de analistas, vencedor na categoria “grande impacto regional”, com reportagem publicada no mês passado pela Revista Brasileira de Habitação.
Serviço – O encontro com o ministro das Cidades Gilberto Occhi acontece amanhã, às 15h30, no residencial José de Alencar 1, localizado na Rua Pe. Julião Urquisa, na Granja São Luiz (final da Rua Ana Luisa de Souza).