O número de mortos pelo forte terremoto de 7,8 graus de magnitude que atingiu o Equador na noite de sábado subiu para 413, informou nesta segunda-feira (18) o ministério de Coordenação de Segurança do país. "Segundo fontes oficiais no momento são contabilizadas 413 pessoas mortas", afirma nota do ministério.
No balanço anterior, divulgado na manhã desta segunda, o número registrado era de 350 mortos.
As equipes de emergência tentavam intensificar nesta segunda a busca de sobreviventes sob os escombros provocados pelo tremor, que deixou um rastro de destruição na costa do país. Os sobreviventes também procuram de maneira desesperada os parentes desaparecidos.
A ajuda internacional começou a chegar ao país para colaborar nas tarefas de resgate, que prosseguem apesar da falta de energia elétrica em algumas zonas da província de Manabi, na costa oeste, a mais afetada pelo desastre, segundo a France Presse.
O terremoto foi o mais forte desde 1979 teve uma duração de aproximadamente um minuto e afetou seis províncias da costa equatoriana, de norte a sul.
Em Portoviejo (oeste), uma das cidades mais afetadas, o cenário era desolador: casas destruídas, um mercado desabado, postes de luz caídos nas ruas e escombros espalhados pelo asfalto, onde muitos decidiram passar a noite, ainda abalados pelo forte tremor.
"Foi horrível, é a primeira vez que sinto um terremoto como este, acho que durou um minuto e meio. Parecia que a casa iria cair. Estou surpresa, não imaginava que essa cidade ficaria assim", declarou Bibi Macontos, de 57 anos.
Quase 100 presos fugiram de uma cadeia da cidade, informou a ministra da Justiça, Judy Zúñiga.
Segundo a ministra, 30 foragidos "foram recapturados" e "alguns retornaram voluntariamente ao centro penitenciário".